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terça-feira, setembro 18, 2012

RESPOSTA AO COMUNICADO DOS SINDICATOS UNIFICADOS

 Prezados Companheiros e Companheiras dos Sindicatos dos Correios,
Tendo em vista o email intitulado, “Comunicado Sindicatos Unificados”, que foi enviado para todos os sindicatos da base dos correios e assinado pelo companheiro Gandara, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Bauru, com graves acusações contra diretores e sindicatos da FENTECT, nos responsabilizando de “travar o processo da negociação, prejudicando com isso os trabalhadores e a nossa Empresa” e que “existe condições de a Empresa melhorar a proposta”, os sindicatos e diretores da FENTECT abaixo assinados, reuniram-se no Escritório da CUT em Brasília para esclarecer o seguinte:
1.      Desde o início de nossa campanha salarial, temos feito todos os esforços no sentido de construir propostas que representem GANHOS para os trabalhadores dos Correios na mesa de negociações. Foi com esse propósito que propusemos o adiamento da greve, marcada para o dia 11/09, para o dia 25/09, para estender o processo negocial e facilitar a chegada de um acordo positivo para os trabalhadores da ECT. Também realizamos uma audiência juntamente com o presidente nacional da CUT Vagner Freitas, com o Ministro Paulo Bernardo e com o Presidente dos Correios Vagner Pinheiro, buscando destravar o processo de negociação. E é com esse espírito que também temos mantido conversações com os companheiros dos Sindicatos Unificados.
2.      Espanta-nos a afirmação dos companheiros de que a empresa tem condições de melhorar as propostas, mas não apresenta no email enviado qual seriam essas contrapropostas que teriam sido feitas pela empresa.
3.      Até agora só tivemos conhecimento de boatos, difundidos por dirigentes dos Sindicatos Unificados, de que a empresa concordaria com aumento real de 2% e reajuste total de 7,2%, pagamento de auxilio creche para homens, aumento linear de valor fixo e até mesmo de um abono. Estas propostas supostamente estariam sendo feitas pelo gerente de negociações da empresa, sr., Luís Eduardo que é filiado ao PC do B, e ligado politicamente aos companheiros dos Sindicatos Unificados.
4.      Em nenhum momento foram feitas propostas desse porte para qualquer um de nossos diretores da FENTECT ou para qualquer sindicato de nossa base. Se forem feitas, serão democraticamente debatidas e apreciadas nas assembleias dos nossos sindicatos.
5.      A empresa em nenhum momento confirmou essas propostas quando consultada em caráter informal. Segundo a presidência da ECT essas propostas não existem em caráter formal e nem mesmo em caráter informal.
6.      Acreditamos profundamente que os interesses da categoria devem estar acima de todos os outros e por tanto estamos dispostos a continuar dialogando e perseguindo a UNIDADE necessária para alcançar esse objetivo, mesmo que ela esteja abalada pela desfiliação dos companheiros dos Sindicatos Unificados da FENTECT.
7.      Neste sentido, esperamos que se a empresa tenha realmente feito propostas para os companheiros dos Sindicatos Unificados elas nos sejam apresentadas formalmente para que possamos debate-las e apresenta-las para serem avaliadas democraticamente pelos trabalhadores em nossas assembleias.
Atenciosamente,
Sintect – Acre
Sintect – Bahia
Sintect – Distrito Federal
Sintect – Juiz de Fora
Sintect – Maranhão
Sintect – Ribeirão Preto
Sintect – Rondonia
Sintect – Mato Grosso
Sintect – Mato Grosso do Sul
Sintect – Pará
Sintect – Santa Maria e Região
Sintect – Espírito Santo
Sintect – Santos
Diretores da FENTECT:
José Rivaldo da Silva
Amanda Gomes Corcino
Robson Luiz Pereira Neves
Emerson Marcelo Gomes Marinho
Alexandre Takashi
Maximiliano Velasquez Filho
Francisco Adão
Paulo André Nogueira
Ana Zélia Almeida dos Santos
Reginaldo Chaves de Alcantara
 TRABALHADORES DOS CORREIOS ATENDEM CHAMADO DO SINCORT/PA E ADEREM A GREVE

A categoria ecetista reunida em  assembléia realizada no dia de hoje (18/09/2012) atendeu ao chamado da Direção do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Estado do Pará - SINCORT/PA - e aderiu a greve da categoria a partir de 00:00h do dia 19/09/2012.

A direção do Sindicato mostrou sua liderança e reuniu cerca de 200 (duzentos) trabalhadores na sede da ARCO. Após várias intervenções de apoio ao movimento paredista a direção do SINCORT/PA chamou pela unidade do movimento e a importância da categoria aderir e incentivar os companheiros de sua unidade de trabalho a participar do movimento.

No dia de hoje (18/09/2012) cerca de 23 (viente e três) sindicatos realizaram assembléias e todos iriam deflagrar a greve, entre eles estão os de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasilia.

NESSE MOMENTO CONCLAMAMOS TODOS OS TRABALHADORES DOS CORREIOS DO ESTADO DO PARÁ A ADEIREM AO MOVIMENTO PAREDISTA PARA QUE JUNTOS POSSAMOS ENFRENTAR COM MAIS FORÇA E UNIDADE A DIREÇÃO DA ECT E O TST.  

segunda-feira, setembro 17, 2012

Funcionários dos Correios desviavam cartões de banco em SP

17/09/2012
Fonte: Correio do Povo
Investigações na ECT responsabilizam funcionários
Uma quadrilha que desviava correspondências com cartões bancários dos Correios foi desmontada na tarde de anteontem no bairro do Lajeado (zona leste). Três suspeitos foram presos, dois deles funcionários da empresa. Com eles, foram apreendidos 29 cartões.
Segundo o delegado Arthur Frederico Moreira, titular do 66º DP (Jardim Aricanduva), as suspeitas do crime se iniciaram após alguns carros roubados da unidade dos Correios da Vila Maria (zona norte), aparecerem na região da delegacia. Durante a investigação desse caso, surgiram alguns boletins de ocorrência relativos a desvios de malotes da mesma agência.
"Nós associamos os roubos aos desvios de correspondência, porque os dois estavam relacionados aos Correios", afirmou o delegado. "Não conseguimos ligar a quadrilha aos veículos, mas interceptamos a ação deles.
De acordo com a polícia, o esquema funcionava assim: um eletricista comprava cada correspondência de um operador de triagem dos Correios por R$ 150. Depois, ele as vendia por R$ 200 para outro funcionário dos Correios, que desbloqueava o cartão.
Investigação
Um quarto suspeito, também funcionário dos Correios, está foragido, de acordo com o delegado. "Há, ainda, cerca de seis carteiros envolvidos no caso a serem investigados", disse.
Junto com os cartões, foram apreendidos cartuchos de revólver calibre 38, duas máquinas de cartão de crédito e uma de recarga de Bilhete Único. O bando é acusado de furto, estelionato, porte ilegal de armas de fogo, formação de quadrilha e violação de correspondência. 
Em nota, os Correios afirmaram que fizeram parcerias com órgãos de segurança para evitar que aconteçam crimes dessa natureza.

Funcionários dos Correios podem entrar em greve


Fonte: Jornal do Povo de Três Lagoas
Mais uma categoria de funcionários públicos pode aderir ao movimento de greve. Além dos bancários que preveem iniciar greve na terça-feira, os funcionários dos Correios também poderão interromper os trabalhos nos próximos dias, caso não consigam o reajuste pleiteado.
Entretanto, os Correios antecipou a possível paralisação e marcou para a quarta-feira, audiência de conciliação do pedido de dissídio coletivo protocolado contra a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). A audiência será às 10h30, na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
Segundo a assessoria dos Correios, a ação protocolada pela empresa pede a intermediação do TST, em vista da greve e do esgotamento das negociações com a Fentect. Também solicita revisão do acórdão vigente, fruto do dissídio de greve de 2011 e que tem validade por quatro anos, e ainda requer que o Tribunal esclareça cláusula do acórdão sobre a concessão de um (01) vale-refeição/alimentação extra em dezembro de 2011, já pago pela empresa.
A proposta da ECT prevê reajuste de 5,2% nos salários e benefícios. O salário-base inicial, por exemplo, iria para R$ 991,77. Se somado o adicional de atividade que os carteiros recebem, o vencimento subiria para R$ 1.289,30. Este cargo é de nível médio. Contudo, a categoria não estaria aceitando.
Ao Jornal do Povo, a assessoria informou que somente os itens econômicos da pauta de reivindicação apresentada pela Federação dos Trabalhadores dos Correios, se atendidos, gerariam acréscimo de até R$ 25 bilhões na folha de pagamento da ECT, que tem previsão de receita de R$ 15 bilhões para 2012.
Ainda de acordo com a assessoria de comunicação, a empresa espera que não aconteça a paralisação dos empregados em Mato Grosso do Sul, mas a lei prevê o direito de greve que, caso ocorra será respeitado.
Em caso de eventual paralisação dos trabalhadores, a empresa alega que possui plano de contingência para garantir a prestação de serviços à população. Em mato Grosso do Sul, os Correios possui 1.523 empregados, sendo que 760 destes são carteiros. Em Três Lagoas, segundo a assessoria, trabalham 54 pessoas, sendo 25 deles carteiros. Diariamente são entregues em Três Lagoas 27.500 objetos postais (entre cartas e encomendas).

Nota à imprensa (11/9) - Trabalhadores dos Correios rejeitam proposta do governo e podem paralisar atividades


Um impasse nas negociações da campanha salarial 2012 podem levar mais de 120 mil trabalhadores dos Correios à paralisação das atividades em todo o país. Cerca de 17  mil trabalhadores em Minas Gerais e no Pará já decretaram greve ontem (10/09) e outros estados decretarão após assembleias que serão realizadas nos dias 18 e 25 de setembro. A categoria reivindica um aumento de 43,7% e R$ 200 linear, ticket de R$ 35, a contratação imediata de 30 mil trabalhadores, o fim das terceirizações, além de outros pontos para garantia de melhores condições de trabalho.

 As negociações foram iniciadas há mais de um mês. No entanto, a empresa ofereceu uma proposta de reajuste inicial de 3%, o que foi rejeitado por unanimidade nas assembleias realizadas pela categoria em todo o país. Segundo a Federação Nacional dos trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), a proposta sequer repõe o índice inflacionário do período. Na última semana, a empresa voltou a fazer nova proposta de 5,2%, também rejeitada nas assembleias já realizadas.

O reajuste proposto pela entidade, de 43,7%, se refere a soma de perdas salariais que a ECT deve à categoria desde o Plano Real, mais a inflação do período e o aumento real. As péssimas condições de trabalho, como falta de pessoal, equipamentos e segurança nas agências são alguns dos pontos de reivindicações da categoria.

Apesar das tentativas de negociação, a empresa alega não haver o orçamento para o aumento, na tentativa de reeditar do dissídio coletivo do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em 2011, após 28 dias de greve, o TST, apesar de não considerar a greve abusiva, decidiu pelo reajuste de cerca de 6% mais R$ 80 linear.

No próximo dia 18, os trabalhadores de Mato Grosso, Bauru, Amazonas, Campinas, Ceará, Goiás, Sergipe, São Paulo, Rio Grande do Sul, Tocantins, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São José do Rio Preto, e Vale do Paraíba avaliarão a deflagração da greve. No dia 25 poderão ser paralisados os serviços em Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espirito Santo, Juiz de Fora, Rio Grande do Norte, Ribeirão Preto, Santa Maria e Santos.

Fentect
Assessoria de Comunicação
(61) 3541-5200 / 3349-7357 / 3263-2500 / 8165-6566 / 9191-6326 / (82) 9992-6609

Correios: Ministra não reconhece greve, ainda, e mantém audiência na 4ª feira

17/09/2012
Fonte: Jornal do Brasil
A vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho ministra Maria Cristina Peduzzi, negou, na tarde desta sexta-feira, o pedido de liminar no dissídio coletivo ajuizado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), protocolado na última terça-feira. Com a decisão, a ministra mantém a audiência de conciliação e instrução marcada para o dia 19 de setembro, às 10h30, na sede do TST.
A ministra considerou "prematuro" acolher a liminar, "uma vez que não foi demonstrado pelo suscitante [Correios] o estado geral de greve". Segundo ela, apesar de a empresa ter anexado comunicados dando conta da existência de movimento grevista nos estados de Minas Gerais e Pará, "circula nos meios de comunicação a informação de que, até o presente momento, grande parte da categoria optou por ainda não deflagrar greve".
A ministra também questionou a falta de informações sobre a situação da greve nesses estados, quanto à taxa de adesão e eventuais prejuízos graves e concretos nas atividades da empresa. E, por fim, registrou seu desejo de que Correios e trabalhadores "não poupem esforços na busca da autocomposição do conflito, atuando com urbanidade e respeito - mediante concessões recíprocas".
O pedido
A ECT pretendia a concessão de liminar para a revisão dos termos do Dissídio Coletivo 2011 e a suspensão da greve "deflagrada", até o julgamento final do dissídio, autorizado o desconto dos dias parados. Alternativamente, solicitava a manutenção de 80% do efetivo de trabalhadores em cada uma de suas unidades operacionais. Também requeria o retorno imediato dos trabalhadores a seus postos de trabalho, a contar do julgamento do dissídio coletivo, sob pena de multa diária a ser fixada pelo Tribunal.

sexta-feira, setembro 14, 2012

Fonte (com adaptações da FENTECT): UOL

Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) rejeitaram, em assembleias realizadas na noite desta segunda-feira (10), a proposta de reajuste salarial de 5,2%, mas adiaram para a próxima semana a decisão sobre o início de uma greve da categoria por tempo indeterminado. Apenas os sindicatos do Pará e de Minas Gerais decretaram a greve por tempo indeterminado. Já o sindicato do Mato Grosso, também havia decretado greve, mas os trabalhadores recuaram da decisão.

Um balanço parcial aponta que a maioria dos sindicatos agendou a realização de novas assembleias no próximo dia 18 para deliberar sobre uma possível paralisação a partir do dia 19.

"A maioria dos sindicatos está de fato jogando as assembleias de deflagração de greve para a próxima semana, na expectativa de que a direção dos Correios melhore a sua proposta", disse James Magalhães de Azevedo, secretário de Imprensa da Fentect, em entrevista à Agência Brasil. "Estamos costurando a realização, nos próximos dias, de um encontro nacional com todos os sindicatos para definir um calendário único de mobilização."

Dos 35 sindicatos da categoria, 16 fizeram assembleias hoje. Sete reúnem os trabalhadores nesta terça-feira (11). Maior empresa empregadora no regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os Correios têm cerca de 115 mil funcionários. "As assembleias foram tensas, boa parte da categoria desejava uma greve imediata", disse o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Luiz Antonio de Souza. "Mas precisamos agir com responsabilidade, a greve precisa ser efetivamente nacional, e não apenas localizada."

Os trabalhadores reivindicam 43,7% de reajuste (que equivale as perdas salariais do plano real + aumento real de salário + inflação), R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil. O salário-base inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo é R$ 942. Na última quarta-feira (5), os Correios elevaram de 3% para 5,2% a sua proposta de reajuste salarial. 

O Comando de negociação da Fentect vem questionando a direção dos Correios quais seriam as alterações pretendidas no plano de saúde da categoria, mas a explicação não é específica,apenas genérica. Os sindicatos e os trabalhadores não aceitam nenhuma mudança, principalmente porque esta tentativa de ataque é antiga e já foi refutado por todos. Agora, o ataque é indireto, o que torna um cheque em branco para ser usado contra os trabalhadores pela Direção dos Correios e o Governo Federal. "O benefício do plano de saúde foi conquistado com muita luta e os trabalhadores dos Correios não aceitarão qualquer mudança", afirmou o Dirigente da Fentect.
 

Nota à imprensa (11/9) - Trabalhadores dos Correios rejeitam proposta do governo e podem paralisar atividades

12/09/2012
 
Um impasse nas negociações da campanha salarial 2012 podem levar mais de 120 mil trabalhadores dos Correios à paralisação das atividades em todo o país. Cerca de 17  mil trabalhadores em Minas Gerais e no Pará já decretaram greve ontem (10/09) e outros estados decretarão após assembleias que serão realizadas nos dias 18 e 25 de setembro. A categoria reivindica um aumento de 43,7% e R$ 200 linear, ticket de R$ 35, a contratação imediata de 30 mil trabalhadores, o fim das terceirizações, além de outros pontos para garantia de melhores condições de trabalho.

 As negociações foram iniciadas há mais de um mês. No entanto, a empresa ofereceu uma proposta de reajuste inicial de 3%, o que foi rejeitado por unanimidade nas assembleias realizadas pela categoria em todo o país. Segundo a Federação Nacional dos trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), a proposta sequer repõe o índice inflacionário do período. Na última semana, a empresa voltou a fazer nova proposta de 5,2%, também rejeitada nas assembleias já realizadas.

O reajuste proposto pela entidade, de 43,7%, se refere a soma de perdas salariais que a ECT deve à categoria desde o Plano Real, mais a inflação do período e o aumento real. As péssimas condições de trabalho, como falta de pessoal, equipamentos e segurança nas agências são alguns dos pontos de reivindicações da categoria.

Apesar das tentativas de negociação, a empresa alega não haver o orçamento para o aumento, na tentativa de reeditar do dissídio coletivo do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em 2011, após 28 dias de greve, o TST, apesar de não considerar a greve abusiva, decidiu pelo reajuste de cerca de 6% mais R$ 80 linear.

No próximo dia 18, os trabalhadores de Mato Grosso, Bauru, Amazonas, Campinas, Ceará, Goiás, Sergipe, São Paulo, Rio Grande do Sul, Tocantins, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São José do Rio Preto, e Vale do Paraíba avaliarão a deflagração da greve. No dia 25 poderão ser paralisados os serviços em Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espirito Santo, Juiz de Fora, Rio Grande do Norte, Ribeirão Preto, Santa Maria e Santos.

Fentect
Assessoria de Comunicação
(61) 3541-5200 / 3349-7357 / 3263-2500 / 8165-6566 / 9191-6326 / (82) 9992-6609

sábado, setembro 01, 2012

NOTA do Bloco Minoritário da FENTECT


AOS SINDICATOS FILIADOS
AOS TRABALHADORES DOS CORREIOS

Companheiros (as), após a realização do Xl CONTECT, a correlação de forças políticas na FENTECT mudou. Por dois votos, o bloco que antes era oposição, constituído pelas correntes Ecetistas em Luta, do PCO, MRL, ASS, Intersindical, com a adesão dos Sindicatos de AL, PI, AM, além do apoio da FNTC/CONLUTAS, ganhou o Congresso, passando a ser maioria na nova constituição da Federação, enquanto que nós, do bloco formado pela Articulação, CTB, MTC e MSB, passamos a ser minoria.

É bom deixar claro que essa situação só se concretizou por causa da atitude, no nosso entendimento precipitada, dos sindicatos de SP, RJ, BRU e TO, de se desfiliarem da FENTECT, às vésperas de uma Campanha Salarial, momento em que a unidade dos trabalhadores é primordial para a obtenção de êxito.

Esse bloco que hoje é a maioria na Federação, nunca assumiu responsabilidades com os interesses dos trabalhadores, muito embora sempre tenha participado dela. Exemplo dessa
afirmação é a postura assumida por ele (Bloco Majoritário) de nos últimos nove anos não assinar os Acordos Coletivos de Trabalho, muito embora esses tenham sido vitoriosos, com ganhos significativos para a categoria.

Estamos preocupados com a condução das negociações e com o rumo que o movimento nacional ecetista está tomando. A forma como vêm sendo tratadas as questões dos trabalhadores é muito ruim. Não unifica, mas fragiliza cada vez mais a nossa luta. Quem se
beneficia com esse caos é a empresa, que está sabendo tirar proveito e vem ganhando todos os rounds até o momento.

É necessário mantermos e ampliarmos os nossos direitos de forma que a categoria não venha sofrer um revés, a exemplo do que ocorreu na década de noventa, período em que a
FENTECT era majoritariamente dirigida por essas mesmas correntes, e que tantos prejuízos trouxe para a nossa categoria.

Neste sentido, ratificamos nosso compromisso com a luta em defesa dos interesses dos trabalhadores, e conclamamos os sindicatos a se integrarem efetivamente na Campanha Salarial de forma que a nossa unidade seja restabelecida. Enquanto isto, continuaremos buscando entendimento com o bloco majoritário, para que possamos, em tempo, construir uma Campanha Salarial unificada e tornando-a vitoriosa.

Saudações Sindicais,

Fonte: Fentect