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segunda-feira, agosto 17, 2015

CORREIOS, FAÇAM DE CONTA QUE SOMOS AS OLIMPÍADAS,
FAÇA INVESTIMENTOS NOS SEUS TRABALHADORES,
QUEREMOS R$ 300,00 REAIS LINEAR E 12% DE REPOSIÇÃO SALARIAL.

CPI DOS FUNDOS DE PENSÃO

CPI DOS FUNDOS DE PENSÃO, ENTRE ELES O POSTALIS, SEGUE COM ELEIÇÃO DE PRESIDENTE E RELATOR

O RELATOR INFORMOU QUE O TRABALHO DA COMISSÃO PODERÁ IR ALÉM DA INVESTIGAÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÃO DA PETROBRAS (PETROS), DOS CORREIOS (POSTALIS), DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (FUNCEF) E DO BANCO DO BRASIL (PREVI).


O deputado Efraim Filho (DEM-PB) foi eleito presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão, que deve investigar indícios de aplicação incorreta de recursos e de manipulação na gestão em fundos de previdência complementar de funcionários de estatais e de servidores públicos no período entre 2003 e 2015.

Vale lembrar que um dos motivadores da instalação da CPI foi o pedido feito pelos sindicatos e federação FENTECT à Previc de intervenção no Postalis, com base nas denúncias de irregularidades e de graves problemas financeiros no fundo.

Com a nomeação do presidente e do relator, os trabalhos devem ganhar agilidade e o cerco começar a se fechar contra a direção do Postalis, responsável pelo déficit acumulado.

“A grande novidade desta CPI é que não há uma investigação paralela”, disse Efraim, em alusão à CPI da Petrobras, que acontece em paralelo à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sobre desvio de recursos da Petrobras. “Os fundos de pensão têm se transformado em uma verdadeira caixa preta. É preciso dar transparência para a gestão desses fundos”, disse. Segundo ele, a CPI também deverá buscar melhorar os critérios de governança dos fundos.

Ampliação

Para a relatoria foi escolhido o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR). Ele falou que o trabalho da comissão poderá ir além da investigação dos fundos de pensão da Petrobras (Petros), dos Correios (Postalis), da Caixa Econômica Federal (Funcef) e do Banco do Brasil (Previ).

“Nós não podemos nos restringir a esses fundos. O Parlamento tem obrigação de fiscalização. Se tiver indícios em outros fundos, com certeza vamos avançar”, disse. Ele falou ainda que poderá usar informações da CPI dos Correios, de 2005, que ajudou a descobrir o mensalão. “Se há elementos de desvios desses fundos, não tenham dúvida que isso não nasceu agora.”

Souza disse ainda que irá convidar todos os presidentes dos quatro fundos de pensão para falar sobre a gestão dos recursos para aposentadoria dos servidores dessas estatais. Segundo o relator, a comissão deve contratar uma empresa de auditoria externa para auxiliar os trabalhos da comissão. “É bom que tenhamos alguém que conhece profundamente esse assunto, principalmente para ver se o que foi feito na aplicação dos fundos foi feito de maneira correta ou não.”

Pré-julgamento

O deputado Enio Verri (PT-PR) falou que a CPI precisa ter cautela para não fazer um pré-julgamento sobre a gestão dos fundos. “O debate político tem que estar explícito, assim como um manto técnico”, afirmou. Segundo ele, o debate técnico precisa se sobrepor ao político para se apurar responsabilidades sobre uma possível má gestão dos recursos dos funcionários públicos.

Também foram escolhidos o 1º vice-presidente, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), 2º vice-presidente, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), e 3º vice-presidente, deputado Hissa Abrahão (PPS-AM).

A próxima reunião será na terça-feira (18), às 14 horas, para apresentação do roteiro de trabalhos da comissão e votação de requerimentos. A CPI é composta por 26 membros titulares e 26 suplentes.

Empresa deixa saúde do trabalhador na MACA

Após um mês de entrega da pauta, ECT afirma estar ainda em processo de análise. Empresa volta a debater o ACT 2015/16, mas sem avanços.


A direção da ECT retomou as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/16, nesta quarta-feira (12), e permanece sem perspectivas de mudanças ou abertura para evolução das cláusulas da pauta dos trabalhadores. Hoje, foi debatido o tema sobre a saúde do trabalhador, com o Comando de Negociação, uma das principais reivindicações da categoria. 

Já no início das discussões, a justificativa da empresa para não atender às demandas dos ecetistas está na Resolução Normativa 254 de 05 de maio de 2011, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A representação dos trabalhadores demonstrou indignação e discordância com o descaso da ECT, que tem posse da pauta da categoria há mais de um mês e não apresenta nenhuma resposta, além de não terem sido informados sobre a documentação que, de acordo com a diretoria da empresa, está sob análise da Agência.

O Comando de Negociações esclareceu que não faz parte da mesa para ser cúmplice do retrocesso, mas para discutir os avanços para a classe de trabalhadores dos Correios. Por isso, exigiram que fosse constado em ata e nos informativos das representações a proposta de apresentação dos documentos citados pela direção da ECT e para debate efetivo da pauta, com proposição de soluções, na próxima terça-feira (18).

Entre as demandas, o comando solicitou o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) aos trabalhadores que estão de saída dos Correios, para que tenham assegurados os direitos, sem prejuízo da capacidade laboral, mesmo em caso de ingresso em outra instituição.

A diretoria da ECT alegou que todos têm acesso ao Perfil, mas as dificuldades encontradas estão no tempo ideal para execução, nos responsáveis pela elaboração, cadastro e segurança. Segundo explicações, em casos de riscos ocupacionais, por exemplo, é necessário um engenheiro habilitado, ou para medicina ocupacional, um médico do trabalho, por exemplo, limitações que atrasam o processo.

Para o Comando, não há dificuldades para a ECT nas negociações porque nenhuma cláusula da pauta dos trabalhadores tem sido atendida, até mesmo a assistência médica. A representação dos empregados dos Correios conclui que a empresa apenas estica os prazos das discussões e, insistentemente, segue com alegações infundadas para o descaso com o Acordo Coletivo.

Enquanto isso, a orientação é que o Comando busque a área jurídica da FENTECT para entender os detalhes da Resolução citada e analisar a responsabilidade e envolvimento da ANS na questão. Fica, ainda, o apelo à participação maciça dos trabalhadores nas assembleias para avaliação da Campanha Salarial 2015. 

INFORME 009 da Campanha Salarial 2015

Companheiros e companheiras,

Após a suspensão das reuniões por parte da representação da ECT, as negociações foram
retomadas nos dias 12 e 13 de agosto, sem nenhum avanço ou proposta concreta para os trabalhadores. Além de continuarem enrolando nas negociações, a representação da ECT prepara um duro ataque ao plano de saúde dos Ecetistas, inclusive, deixaram evidente que a redação referente da Cláusula 28 – Assistência Médica/Hospitalar e Odontológica “ESTÁ EM ANÁLISE E PROPUSERAM QUE ESTA SEJA DISCUTIDA EM REUNIÃO POSTERIOR”.

Existem indícios de que o ataque será brutal no plano de saúde, muito pior do que aquele que levou à greve de 43 (quarenta e três) dias no ano de 2013, fala-se até de taxações para os novos contratados e por quantidade de dependentes que será estendido aos atuais trabalhadores em curto espaço de tempo.

Tudo isso faz parte do processo de reestruturação que está sendo aplicado a pleno vapor pela ECT. O que a representação patronal chama de “reestruturação”, nos chamamos de PRIVATIZAÇÃO dos Correios, o que levará, na melhor das hipóteses, à fragilidade na relação de trabalho, e na pior, à DEMISSÃO!

Continuaremos debatendo a questão “Saúde do Trabalhador” na próxima semana, com reuniões previstas para os dias 18 a 20 de agosto, quando, esperamos, que a ECT traga propostas concretas para as cláusulas e reivindicações já debatidas, principalmente no que tange à reestruturação da ECT (Precarização das relações trabalhistas) e os ataques que a ECT quer implementar no ACT 2015/2016, principalmente na Cláusula 28 – Assistência Médica/Hospitalar e Odontológica.

Repudiamos a posição da representação da ECT por não querer constar a fala da representação dos trabalhadores no fechamento da Ata no dia de ontem (13), uma vez que, novamente, diante da intransigência da representação patronal, por pouco os trabalhos não foram suspensos novamente. Ora, é de praxe em qualquer negociação e fechamento de Ata a não interferência da parte adversa em seu conteúdo, ou seja, não podemos intervir na fala da ECT e nem a patronal pode interferir na fala da representação dos trabalhadores.
Por fim, convocamos todos os trabalhadores e trabalhadoras ecetistas a comparecerem às
assembleias que estão sendo realizadas até o dia 18/08, em preparação para a Plenária Nacional da FENTECT que será realizada nos dias 04 e 05/09, em Brasília/DF, pois, estamos correndo sérios riscos de perdermos o nosso plano de saúde e do projeto de privatização dos Correios se concretizar. 

Só a mobilização das direções do movimento e dos trabalhadores de Base poderá mudar essa situação e garantir para além da manutenção/melhorias dos nossos direitos, a obtenção de novas conquistas para o conjunto da categoria.

Se não negociar, a categoria vai parar!

Saudação ecetistas,

Fonte: FENTECT

segunda-feira, agosto 10, 2015

DATA BASE

 Mas uma vez a ECT mostra sua falta de respeito com os trabalhadores, pois faltando ainda mais de um Mês para o fim do prazo de negociações a empresa já começou a tentar amedrontar os trabalhadores com a ameaça de levar nosso acordo coletivo para o TST, ressaltamos que o informativo contido no blog dos correios acusando os representantes dos trabalhadores de não facilitar a negociação, não passa de um engodo, com o objetivo claro de confundir os trabalhadores, e por isso estamos aqui esclarecendo que o que está acontecendo de fato é que mais uma vez os correios tentam empurrar com a barriga nossas negociações, apenas sugerindo a reedição das clausulas já conquistadas, ou seja, sem nenhum avanço, e temos nossas reivindicações que visam a melhoria de vários pontos como, por exemplo, o aumento dos dias em que o empregado pode acompanhar seus dependentes e também o aumento do valor do vale cultura para R$ 100,00 assim como a expansão deste direito a todos os trabalhadores independente de sua faixa salarial.

O que mais causa indignação em nos trabalhadores é esta maneira abominável de negociação por parte da empresa, pois a todo momento tenta dividir os trabalhadores e sempre com esse jogo sujo espalhando suas mentiras por seus meios de comunicação, mas que sabemos de fato, é que algo histórico está acontecendo, pois depois de vários anos em que as federações passaram divididas, este ano, algo diferente está acontecendo pois as duas federações chegaram em um consenso e estão unidas na mesa de negociação inclusive com um calendário único, onde a data limite de negociação é a mesma dia 15/09/2015, ou seja, unificando depois de vários anos os 36 sindicatos dos correios em todos o brasil visando assim fortalecer a luta e forçando as negociações com o peso da unidade, então trabalhadores e trabalhadoras vamos ficar firmes e fortes em mais uma batalha que vem pela frente e a participação de cada um de nós é fundamental para alcançarmos o sucesso.


FALTAM 36 DIAS PARA A GREVE, SE NÃO NEGOCIAR OS TRABALHADORES IRÃO PARAR.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Estado do Pará SINCORT/PA, em uso das suas atribuições o que lhe garante o artº 24º do Estatuto Social da entidade sindical, convoca todos associados(as) para participar da Assembleia Geral da categoria a realizar-se no dia 18 de Agosto de 2015 as 18:00hs, em 1ª chamada e em 2ª chamada as 18:30hs, no auditório da entidade sindical SINCORT/PA, sito passagem São Jorge nº 28, Belém Pará, com os seguintes pontos de pauta: 1° informes gerais; 2º avaliação da campanha salarial;  3º eleição de delegados(as) para a plenária nacional, obedecendo a cota de mulheres estatutária da Fentect.


Israel Pereira Rodrigues Júnior

Presidente SINCORT/PA

AÇÃO SOBRE PCCS/95


SITUAÇÃO E TRAMITAÇÃO DA AÇÃO:

O Sindicato ajuizou na Justiça do Trabalho, em abril de 2013, ação coletiva em nome da categoria dos trabalhadores da ECT perquirindo a reconstrução salarial e o pagamento das perdas relativas ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários de 1995. Mesmo descumprindo o PCCS/95, a Juíza da 3ª Vara do Trabalho de Belém (PA) entendeu que a ECT teria cumprido o Plano por acréscimos de faixas salariais introduzidos ao longo dos anos, independentemente de qualquer convenção ou acordo coletivo formalizado.

Diante disso o Sindicato recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT 8), em Belém (PA), para reformar o abuso, declarado pela sentença de primeiro grau, ao direito dos trabalhadores da categoria. O processo foi recebido pela Desembargadora Relatora Mary Anne Acatauassu Camelier Medrado, no TRT 8, para ser julgado em março de 2015, mas por decisão da Relatora o caso ainda está sem previsão para julgamento, não havendo data para definição do processo.

Site da Justiça Federal: http://www.trt8.jus.br/

Nº do processo: 0000362-92.2013.5.08.0003

AÇÃO DO BANCO POSTAL


SITUAÇÃO E TRAMITAÇÃO DA AÇÃO

Buscando a equiparação da jornada de trabalho dos bancários aos atendentes comerciais do Banco Postal, o SINCORT PARÁ AMAPÁ obteve sucesso na ação coletiva que ajuizou em nome de toda a base territorial, favorecendo filiados e não filiados. A Sentença, em primeiro grau, declarou que os empregados da ECT que desempenham as atividades no banco postal sejam equiparados a categoria dos bancários garantindo, além da jornada de seis horas, todos os benefícios e direitos previstos pela lei trabalhista. A decisão ainda reconheceu o direito aos empregados da ECT, operadores do banco postal, em receber o pagamento das horas extras à jornada de trabalho, as quais são de 70% no caso dos ecetistas, e também demais benefícios trabalhistas reflexivos ao direito reconhecido. A Empresa recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT 8), no intuito de reverter essa decisão, mas o Sindicato conta com o entendimento favorável da jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre a matéria, esperando receber a decisão definitiva nos mesmos termos já decididos pela Sentença.

Site da Justiça Federal: http://www.trt8.jus.br/
Nº do processo: 0000358-31.2013.5.08.0011

AÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO INSS


SITUAÇÃO E TRAMITAÇÃO DA AÇÃO:
O processo ajuizado em março de 2011 pelo SINCORT PA, o qual discute a restituição de valores indevidamente descontados para previdência, obteve sentença integralmente procedente pela Justiça Federal do Pará, em Belém (PA). O sucesso da ação coletiva visa a devolução dos valores descontados em folha que foram recolhidos à União Federal a título de INSS, sobre os valores recebidos pelos trabalhadores a título de:

 a) terço constitucional de férias (que no caso dos trabalhadores da ECT é de 70%),
 b) auxílio doença e/ou acidente;
 c) aviso prévio indenizado e seu reflexo no 13° salário.

Estes valores têm sido descontados desde 2006, período que será abrangido pela prescrição da ação, ou seja, será o período alcançado para restituir os valores descontados desde aquele ano. Importante esclarecer que estes valores não se constituem nem se integralizam como benefício para a aposentadoria do trabalhador, por isso quando forem restituídos serão recebidos como indenização sem diminuir qualquer valor já constituído, no caso dos aposentados.

Site da Justiça Federal: http://portal.trf1.jus.br/sjpa/

Nº do Processo: 0008753-32.2011.4.01.3900

TRABALHADORES DOS CEE BELÉM E CABANAGEM COM MEDO.


Nos últimos meses os trabalhadores dos CEE’S Belém e Cabanagem estão sendo vitimas de assaltos frequentes, só para se ter uma ideia nas ultimas duas semanas já aconteceram 3 assaltos apenas com os trabalhadores do CEE Belém, sendo que em um dos casos o funcionário ficou refém dos criminosos por varias horas sendo deixado posteriormente sem a chave do carro no bairro do jurunas, imaginem O MEDO E O TERROR pelo que nosso companheiro passou. Já no CEE Cabanagem vários trabalhadores já passaram por essa aflição que assola a distribuição das encomendas sendo que em alguns casos os mesmos trabalhadores já foram vitimas de assaltos várias vezes , e em um dos últimos acontecimentos houve troca de tiro entre o bandido e a policia, sendo que o trabalhador ficou no meio do fogo cruzado e graças a Deus conseguiu sair sem maior dano físico, porem o que queremos mesmo deixar claro aos gestores da empresa é o trauma psicológico pelo qual cada trabalhador sofreu sendo vitima destes assaltos, pois estima-se que nos últimos meses já ocorreram mais de 20 assaltos entre capital e interior, e a pergunta que não quer calar: O QUE A EMPRESA ESTÁ FAZENDO PARA SALVAGUARDAR A INTEGRIDADE FÍSICA   E PSICOLÓGICA DOS TRABALHADORES ?

Aguardamos a resposta.

ASSÉDIO É CRIME.

Assédio configura crime e trabalhadores exigem punição e prevenção.



Assédio Moral e Sexual estão entre os grandes empecilhos para a boa produtividade no trabalho, atualmente. No Brasil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 42% da população já sofreu alguma forma de assédio moral. De acordo com dados do Tribunal Superior do Trabalho, na casa, tramitam cerca de 2,4 mil processos envolvendo assédio moral e 81 sobre assédio sexual. O problema não é diferente nos Correios. Para os trabalhadores, talvez seja pior que nas demais empresas. Reivindicações por punições para esses casos fizeram parte da pauta da negociação do ACT 2015/16, desta quinta-feira (23), com representantes da categoria e a direção da ECT.

Entre os problemas destacados, a representação dos trabalhadores denunciou casos de assédio sexual às trabalhadoras dos Correios, considerado crime por um dos diretores da ECT, que ainda aconselhou uma denúncia formal contra os responsáveis. Outro destaque foi para casos em que os empregados afastados, ao retornar ao trabalho, são encaminhados para unidades ou setores de trabalho diferentes, além dos problemas gerados pela exigência da Classificação Internacional das Doenças (CID) nos atestados médicos, considerada contra a lei, e até mesmo a proibição do uso de materiais próprios dos trabalhadores, como celulares, nas unidades, com a vigilância constante.

Para tentar conter o número de assédios nos Correios, foi sugerida a criação de uma comissão paritária, com o movimento sindical. Os representantes dos trabalhadores acreditam que se providências jurídicas não forem tomadas, o crime permanecerá corriqueiro nos locais de trabalho. A direção da empresa concordou com a criação da comissão e sugeriu um prazo para dois meses após as reuniões do Acordo Coletivo, período negociável. No entanto, discordaram da participação da entidade sindical no acompanhamento mais próximo dos casos, a não ser que seja uma opção da vítima, devido ao constrangimento.

"A ECT tem a grande missão de mudar todas as ferramentas, como os manuais da empresa, criados sem a participação dos trabalhadores, pelos gestores que cometem o assédio", destacou o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo. Para o secretário, o resultado do trabalho nos Correios tem sido obtido às custas do assédio moral e ressaltou que, ou a empresa cria estratégias para melhorar a situação ou a categoria vai continuar denunciando.

A direção da ECT alegou que os manuais não fazem parte das propostas apresentadas pelos trabalhadores e que algumas questões levantadas pela categoria não estão na alçada dos presentes na mesa de negociação, mas que serão encaminhadas às instâncias responsáveis. Porém, a representação dos ecetistas solicitou registro em ata do descontentamento dos trabalhadores pela ausência de pessoas responsáveis por repassar as resoluções para o tema. Negaram, também, a proposta da categoria de demissão por justa causa, nesses casos, e alegaram generalização na pauta.

Os representantes da categoria exigem mais humanismo nas relações de trabalho e que os administradores ajam com senso de responsabilidade em relação à vida de cada trabalhador. Que sejam oferecidas palestras e programas voltados à classe e não aos gestores, bem como assistência gratuita aos assediados, sem compartilhamento do empregado e da empregada. 

Fonte FENTECT

CONCURSO PÚBLICO

Novo concurso dos Correios atende reivindicação, mas não supre demanda.

Após forte pressão dos trabalhadores, os Correios estão finalizando processo para a publicação de edital, para abertura de concurso público, com o objetivo no preenchimento de vagas e formação de cadastro reserva, que contemplará 2 mil candidatos. Outra reivindicação dos trabalhadores solicitava concurso por tempo indeterminado, e será atendida.

Os cargos contemplados para o próximo processo seletivo é de agente de Correios, nas atividades de carteiro e operador de triagem e transbordo (OTT). Porém, o número de vagas, para os representantes da categoria, é insuficiente e não supre sequer a vacância dos trabalhadores que saíram da empresa no plano de demissão incentivada aos aposentados e também não contempla vagas para a atividade de atendente.

Para agravar a situação, nem todos os estados serão contemplados. As vagas são para o Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e o Distrito Federal. Nos demais, a empresa prossegue com cadastro reserva do concurso, ainda, de 2011, em vigência. Até o momento, não foram convocados os aprovados do referido processo seletivo.

A FENTECT informa, ainda, que o material disponibilizado pela ECT, no blog, não destaca nenhuma informação sobre assistência médica, uma das grandes preocupações para a categoria. Por isso, a FENTECT prossegue com essa e as demais lutas importantes para a categoria, para que atendam as demandas da classe trabalhadora e para que a sobrecarga de trabalho seja reduzida.


FONTE: FENTECT

CADÊ AS EXPLICAÇÕES ECT ?

ECT permanece sem respostas pontuais à pauta dos trabalhadores

Continuam sem soluções as questões levantadas sobre a greve deste ano, do dia 29 de maio, e as demais datas. Em mais uma reunião do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/16, realizada nessa terça-feira (4), a ECT prometeu respostas na próxima quinta-feira. As cláusulas correspondentes à situação dos Aposentados e Garantias ao Empregado Estudante foram debatidas e a representação dos trabalhadores exigiu o debate exaustivo de cada cláusula, com garantia das intervenções.

Os representantes da categoria reivindicaram que os aposentados no período anterior a data de 01 de janeiro de 1986 também façam parte do plano de saúde, sem justificativa para a exclusão. Além disso, solicitaram que a ECT mantenha os dependentes no sistema Correios Saúde, mesmo com a morte do titular aposentado. Foi ressaltado que a ECT realiza o Dia do Aposentado de maneira diferenciada nas diretorias regionais, ao que a direção da empresa informou que uma das vertentes do programa “Escolhas” tem como foco a aposentadoria.

Os representantes dos ecetistas cobraram também da ECT que o empregado estudante possa estagiar na própria empresa ou fora dessa, conforme a necessidade curricular do curso, com flexibilização do horário, sem prejuízo dos estudos. Demandou-se, ainda, a implantação de terminais de internet e impressora multifuncional em todas as unidades de trabalho, com livre acesso a todos os empregados.
Entre as exigências dos trabalhadores, também o pagamento por título, com referência salarial no valor de 5% no início e mais 5% ao final do curso e que as férias da ECT sejam conciliadas com as escolares. Na visão da direção da empresa, a cláusula tem sido cumprida, mas o comando de negociação questionou a efetividade.

Sobre a cláusula Adoção, a representação dos trabalhadores reivindicou a concessão de 180 dias corridos, a título de licença-adoção aos empregados que adotarem crianças de até 14 anos de idade, com a manutenção salarial e dos benefícios, além do direito ao convênio médico e extensão aos homoafetivos. A ECT irá analisar a proposta e afirmou que responderá oportunamente.

Reiterou-se a necessidade de divulgação mais eficaz nas diretorias regionais sobre os direitos concedidos aos empregados estudantes e de respostas à pauta de reivindicações protocolada, devido a tantas manutenções de cláusulas já existentes, sem agregar valor e desenvolvimento à questão da classe de trabalhadores dos Correios.

A representação dos trabalhadores continua na luta e observa que, até o momento, a empresa não apresentou propostas de melhorias. Como fator agravante, nenhuma das indagações foram respondidas pela ECT, oficialmente, enquanto são investidos R$ 300 milhões na subsidiária CorreiosPar, com a reestruturação dos Correios, e R$ 2,5 milhões na direção da própria empresa.

UNIÃO NACIONAL EM DEFESA DOS TRABALHADORES

FENTECT reúne com sindicatos de todo o País e define Dia Nacional de Greve


O Comando Nacional de Negociação dos trabalhadores de Correios, composto pelos 36 sindicatos de todo o País, nessa se reuniu, nessa quarta-feira (5), para debater a importância da luta unificada, bem como de um calendário que atenda toda a categoria. Além disso, analisaram os próximos passos a serem dados na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2015/2016), tendo em vista que a empresa está dificultando avanços nas negociações, sem respostas aos questionamentos do Comando e com a manutenção de diversas cláusulas do acordo passado, sem atentar às necessidades da classe trabalhadora.

Essa é a hora de deflagrar a luta dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios, que pode culminar em greve geral, todos por um objetivo comum.

Na oportunidade, foram deliberadas as seguintes datas:

25/08 - Assembleia para deflagração do estado de greve (SP, RJ, TO, RN, BAURU).
28/08 - Dia Nacional de Lutas.
01 e 02/09 - Assembleia para deflagração do estado de greve (FENTECT).
15/09 - Assembleia nos 36 sindicatos dos trabalhadores dos Correios, para deflagração da greve.


FONTE : FENTECT

CORREIOS SUSPENDEM AS NEGOCIAÇÕES

Ect suspende negociações

Comando de Negociação não desiste da luta e revê estratégias para garantia de direitos

A primeira rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2015/16) foi finalizada no dia 04 de agosto, com o debate sobre as Cláusulas Sociais. A direção da ECT se mantém irredutível e demonstra interesse apenas na manutenção ou reedição das cláusulas do acordo. Antes de iniciar a nova rodada, o Comando Nacional de Mobilização e Negociação da FENTECT solicitou urgência nos esclarecimentos a cerca do pagamento da PLR, do lançamento de concursos públicos e sobre a reestruturação dos Correios.

Os trabalhadores querem a garantia do emprego e um plano de saúde decente, com cobertura ampliada. Reivindicam, também, a gestão transparente e honesta do fundo de pensão, salários dignos, com reposição das perdas e aumeto real, respeito e melhores condições de trabalho, concursos públicos por tempo indeterminado, com direitos igualitários. Para a representação dos trabalhadores, é fundamental a manutenção do caráter público dos Correios, com fortalecimento da empresa na oferta de serviços de qualidade que garantam a entrega porta a porta durante toda a semana e em todos os municípios brasileiros. 

Para o Comando, está claro que, agora, é possível sentir na pele os efeitos da reestruturação da empresa. Além disso, destacam o esvaziamento das diretorias regionais e CTCE's, dificultando as resoluções dos problemas locais, o que coloca os empregos dos trabalhadores em risco. O Comando alerta que a intenção da ECT, ao reduzir o número de carteiros, além de instituir regimes de trabalho, como com o CDD Virtual, que sobrecarregam os empregados, tem como objetivo eliminar toda atividade não monopolística, com o repasse das funções às subsidiárias.

Mesmo assumindo que estudos identificam a necessidade de contratação de 15 mil trabalhadores, a empresa abre concurso para apenas 2 mil vagas, da quais, 800 vagas serão nos três grandes centros de tratameto de cartas e encomendas - Cajamar, Campinas e CCI Curitiba. Para piorar a situação, o novo processo não prevê modelo de assistência à saude semelhante ao dos já efetivados, nem contratação de novos atendentes. 

Postal Saúde e Postalis são bandeiras constantes na luta da categoria. A privatização do Plano de Saúde consistiu no péssimo atendimento, realizado precariamente em VAN's ou barracas. Também o déficit de R$ 5,6 milhões no fundo de pensão, com fechamento do plano BD, em 2005, e o saldamento obrigatório, em 2008.

A PLR é outro grave problema para os trabalhadores. A ECT alega que não haverá pagamento devido ao lucro de R$ 9 milhões, embora o faturamento tenha tido uma evolução de R$ 1,3 bilhões, no último ano. 

Com o impasse nas reuniões de negociação do ACT, a empresa suspendeu a reunião sem prazo para retormar as atividades. Por isso, o Comando reforça a necessidade de uma mobilização unificada das bases.

FONTE: FENTECT