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sexta-feira, julho 31, 2015

É com muito pesar que informamos hoje faleceu nossa Amiga e Companheira Maria de Nazaré Alcantarino Rocha, nossa Assistente Social de longa data, ela estava em tratamento em são paulo, e todos torcíamos por sua recuperação, infelizmente o dia amanheceu com esta triste noticia.

Deixamos aqui nossos sentimentos a todos os amigos e familiares. Que nossa amiga descanse em paz nos braços de Deus.
 De acordo com as informações o velório de nossa amiga acontecerá a partir da 16h deste sábado na capela da Max Dômini localizada na Av José Bonifácio.
Seu Enterro será na segunda dia 03 as 10h da manhã.

quarta-feira, julho 29, 2015

INFORME 005 da Campanha Salarial 2015 - Brasília, 27 de julho de 2015.

ADEQUAÇÃO DO CALENDÁRIO DE LUTAS

AOS SINDICATOS FILIADOS

Companheiros e companheiras,
O Comando Nacional de Negociação e Mobilização, reunido nesta segunda-feira, 27/07, em 
Brasília, debateu a necessidade de readequação do Calendário de Lutas, considerando que as
atividades estavam muito próximas, com o novo calendário de reuniões de negociação com a 
ECT, as quais findarão no dia 03/09. 
Desta forma, as novas datas são:

06 a 18/08 - Assembleia para avaliação da campanha e eleição de delegados para a Plenária 
Nacional.

01 a 02/09 – Assembleia para votação do indicativo de greve.

04/09 – Ato público em frente ao edifício sede BSB.

04 e 05/09 – Plenária Nacional em BSB.

15/09 – Assembleia de deflagração de greve a partir das 22 horas.
As demais datas permanecem inalteradas.


Saudação ecetistas,


FONTE:FENTECT

PLR

A Distribuição da PLR, pelos Correios, não faz justiça ao trabalhador

Enquanto a categoria anseia por direitos, a empresa finge que não vê e ganha destaque na mídia como rentável ao País
Desde a implementação da lei que obriga as empresas a distribuírem parte de seus lucros com os trabalhadores, nos Correios, todos os anos, é travada uma luta para que o direito da categoria seja cumprido. Embora, anualmente, a arrecadação e os lucros da ECT sejam cada vez maiores, a distribuição da PLR tem diminuído.
Para agravar a situação, há discrepância nos valores distribuídos entre o alto escalão da empresa e a base dos trabalhadores – chegou a R$ 200,00 para a base e R$ 44 mil para os executivos. Mesmo a diferenciação tendo sido reduzida com as longas negociações, grande parte dos ecetistas não está satisfeita e o sentimento é de injustiça.
Com o fechamento das contas da ECT, em 2014, o valor oficial a ser distribuído entre a classe não foi divulgado com exatidão pela empresa. No início do ano de 2015, a empresa anunciou balanço favorável. Por isso, é inaceitável aos trabalhadores a possibilidade do não recebimento da participação do ano anterior, enquanto a mídia divulga os grandes avanços econômicos da ECT.
Para a FENTECT está claro que é necessário repensar a ótica de pagamento da PLR e considerar a distribuição com base nos resultados, não somente nos lucros. A falta de um percentual garantido a título de participação tem sido um dos problemas enfrentados pelo movimento sindical para a negociação. A empresa trabalha com a base de lucro líquido a ser distribuído e não o lucro bruto, o que acarreta, caso não haja lucro líquido, a negação quanto ao pagamento da PLR à categoria.
Para sanar o problema, sugere-se a garantia da porcentagem fixa da arrecadação da ECT a título do benefício. Vale ressaltar que, apesar do lucro líquido inferior em relação aos anos anteriores – em torno de R$ 10 milhões – a ECT é destaque nacional, como a 7ª empresa que mais criou riquezas para o Brasil, conforme a Revista Exame 2015.
Destaca-se, ainda, que o resultado positivo da empresa foi obtido às custas da sobrecarga de trabalho dos ecetistas, que sofrem com o déficit de funcionários, aprofundado pela falta de concurso público e vários incentivos de demissão – Plano de Desligamento Incentivado (PDIA) -, de cerca de 7 mil empregados, além das péssimas condições de trabalho e assédio moral pelos gestores.
Por isso, a nova direção da FENTECT, que assumiu no dia 01 de julho, direciona seus trabalhos a fim de reabrir o debate e sanar os problemas sobre o pagamento da PLR 2013. O objetivo é garantir o respeito à isonomia entre os sindicatos e que sejam pagos os valores complementares referentes àquele ano, bem como rediscutir a PLR 2014 e 2015, com base nos resultados empresa. “É uma questão de justiça e valorização dos empregados, que precisa ser repensada”, afirma a secretária de imprensa da FENTECT, Suzy Cristiny da Costa.

ECT oficializa reestruturação da empresa, com foco no mercado e no lucro

Com um discurso voltado para o mercado e as novas relações de negócios para a ECT, o presidente da empresa, Wagner Pinheiros, apresentou a reestruturação dos Correios, nesta terça-feira, dia 15 de julho. O evento contou, ainda, com a presença do ministro das comunicações, Ricardo Berzoini, o diretor-presidente da Correiospar, Jorge Luiz Gouvêa, os empossados vice-presidentes e parlamentares, como o senador Paulo Rocha (PT-PA) e os deputados federais, Leonardo Monteiro (PT-MG), Vincentinho (PT-SP), Érika Kokay (PT-DF), Daniel Almeida (PCdoB-BA).
Segundo a fala de Pinheiros, a prioridade com as mudanças tende a privilegiar a relação com o cliente, ampliar a atuação dos Correios, para que a instituição seja ponto de atendimento para levar ações do governo federal. O presidente da ECT explicou, na oportunidade, que haverá quatro unidades de negócios, como a Postal, Encomendas, Rede e Varejo e Logística, além das unidades estratégicas-meio, como as de Finanças e Controle, Gestão de Pessoas, Corporativa e de Serviços.
Em única menção aos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios, Wagner Pinheiro ressaltou o momento como ideal para dar respostas às necessidades da categoria, a fim de melhorar os serviços prestados à população. Ele alegou que, a partir de agora, as diretorias regionais voltam a se relacionar com a presidência da empresa e a classe tem função estratégica na homogeneização e ordenação das atividades, para que a palavra dada seja somente uma.
Berzoini lembrou que a perspectiva das comunicações alterou todo o modelo de negócios no mundo, mas destacou que a ECT tem como prerrogativa o caráter de empresa pública e “é necessário espantar o “fantasma” da privatização, da década de 1990”. Ainda afirmou que o espaço democrático para debate com os trabalhadores é essencial e é necessária a participação da categoria não apenas formal, mas ativa. “Ao contrário de promover inseguranças e insatisfações, que possamos ter engajamento e participação de todas as trabalhadoras e trabalhadores no novo processo dos Correios do Brasil”, finalizou.
De acordo com o ministro, a intenção da reestruturação dos Correios é mesclar sociedades experientes e com formação suficiente para ajudar a empresa a obter facilidade a custos razoáveis.
Na prática

Nessa segunda-feira, dia 14 de julho, no entanto, a direção da empresa se reuniu com representantes da FENTECT para dar início às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2015/16). Na ocasião, foi apresentada a nova estrutura lançada pela empresa, com a reorganização das diretorias.

Ficou vago para a federação onde os trabalhadores se encaixam nas novas medidas, qual será o verdadeiro papel e as possíveis mudanças e prejuízos para toda a classe. Os representantes relembraram à direção da ECT que todo o processo foi realizado sem consulta prévia à categoria, além do novo modelo não prever, por exemplo, mais contratações, para minimizar a sobrecarga de trabalho.
As representações sindicais repudiam também o modelo de contratação proposto pela CorreiosPar, que apresenta foco em contratações temporárias e amplia as perspectivas de terceirização na empresa.

FONTE: FENTECT

segunda-feira, julho 27, 2015

INFORME 004 da Campanha Salarial 2015 - Brasília, 24 de julho de 2015.

 AOS SINDICATOS FILIADOS

 Companheiros e companheiras, Nos dias 22 e 23/07/2015, o Comando Nacional de Negociação e Mobilização (CNNM) esteve reunido com a representação da ECT.
 No dia 22, iniciamos as discussões das cláusulas sociais, onde a empresa sustentou que já houve muitos avanços nessas cláusulas ao longo dos acordos coletivos firmados e, portando, optou por reeditar as referidas cláusulas. A representação da empresa sugeriu ampliar o subtítulo para DIVERSIDADE, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS, o que foi aceito pela representação dos trabalhadores. A seguir, passamos a debates sobre as cláusulas 01- Anistia, e a 02- Aposentados. 

Para a cláusula 01, solicitamos aumentar a participação dos representantes dos trabalhadores na Comissão de Anistia, com seis membros, respeitando a proporcionalidade das federações. Em relação ao parágrafo 3º dessa cláusula, solicitamos também o acréscimo do termo “que a ECT realizará estudo quanto ao impacto financeiro no tocante ao pagamento integral dos encargos durante o período de afastamento com a devida adequação salarial”. A representação dos Correios se posicionou pela manutenção da cláusula, ficando de avaliar nossas solicitações.

 No tocante à cláusula 02 – Aposentados - a ECT declarou-se pela manutenção da cláusula conforme o ACT vigente, porém, se recusou a discutir as reinvindicações relacionadas às áreas de saúde e econômico-financeira, optando por discuti-las, nas cláusulas específicas. BALANÇO DO ACT 2014/2015 Diante das recorrentes reclamações feitas pelo CNNM, apontando os descumprimentos da ECT em relação ao ACT 2014/2015, nas cláusulas 15 – acesso às dependências e 17 – Desconto assistencial, a representação da ECT formulou um memorando que foi lido para os presentes e será encaminhado às DR’s, orientando o cumprimento dessas cláusulas. Em relação às cláusulas: 31 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); 33 – Empregado Inapto para retorno ao trabalho; 34 – Ergonomia na empresa, 35 – Fornecimento de CAT/LISA, 37 – Itens de uso e proteção ao empregado; 39 – Reabilitação profissional e 40 –  Saúde do empregado, a representação da ECT solicitou que o CNNM pontuasse os problemas para análise e esclarecimentos posteriores. Não houve tempo hábil para a discussão dos itens: extintores, protetor solar e óculos, e cláusulas 36 – Itens de proteção no caso de Baixa Umidade relativa do ar, e cláusula 38 – Prevenção de Doenças. Finalizamos a reunião desse dia fazendo questionamentos sobre questões de saúde, ergonomia, fechamento dos ambulatórios, o péssimo atendimento da Postal Saúde, e destacando ainda a exposição solar de empregados com doenças de pele.

 A reunião foi encerrada às 19h, ficando acertado que na próxima semana só teremos reunião nos dias 28 e 29, reservando o dia 29/07 para a temática “Das garantias da mulher ecetistas”. Solicitamos que nesse dia, os sindicatos enviem as representantes (mulheres) para fortalecer as discussões. No dia 23/07, prosseguimos com a reunião discutindo as cláusulas sociais. A representação dos Correios iniciou com a cláusula 03 – Assédio Sexual e Assédio Moral. A exposição feita pela empresa teve um discurso cuidadoso, que no nosso entendimento preservava o agressor, desmerecendo as vítimas. Solicitamos a criação de comissão paritária para tratar os casos de assédio nas regionais e exigimos o posicionamento justo aos ASGET’s, sobre as queixas dos trabalhadores. O CNNM citou diversos casos que acontecem no Brasil, considerados como assédios moral, sexual e também psicológico. Questionamos ainda as ferramentas da gestão, institucionalizadas pela empresa, como SAP, SGDO, SID, e o GCR, instrumentos de assédio moral. Exigimos o fim do SAP, SGDO, SID e o GCR. Também questionamos o comportamento assediador dos gestores diante dos subordinados. Solicitamos a emissão do memorando informando a todas as DR’s e seus gestores, sobre a não obrigação da menção da CID nos atestados médicos, conforme o Conselho Federal de Medicina.

 Reivindicamos também que todos os manuais da ECT sejam previamente discutidos com a representação dos trabalhadores. O CNNM destacou que o posicionamento das câmeras de segurança nas unidades operacionais é direcionado para as mesas dos trabalhadores, deixando-os expostos e sem segurança efetiva, visto que essas não alcançam as situações que põem em risco a integridade física dos trabalhadores. Solicitamos ainda que seja incluído no parágrafo 3º “Havendo a comprovação da denúncia ou, em não se constatando os fatos denunciados, em ambos os casos, as vítimas, se solicitarem, receberão a orientação psicológica pertinente” à GARANTIA DO NÃO COMPARTILHAMENTO POR PARTE DO EMPREGADO (A) QUANDO DO TRATAMENTO PSICOLÓGICO À VÍTIMA DE ASSÉDIO MORAL OU SEXUAL.

A representação da ECT informou que não há problema em se criar a comissão paritária para tratar do assunto, nos moldes da mesa temática da mulher ecetistas, e que, em relação à proposta de inclusão no parágrafo 3º, esta será encaminhada para avaliação das instâncias superiores. Prosseguimos o debate com a cláusula 04 – Discriminação racial, onde a empresa apresentou o resultado do estudo EFETIVO POR RAÇA, por DR (documento em anexo). O CNNM refutou que este estudo não pode ser usado como parâmetro para implementação de políticas raciais/ étnicas pela empresa, visto que não reflete a realidade do efetivo na ECT. O CNNM solicitou que a ECT estabeleça cotas de 50% das bolsas estudos (nível superior) para mulheres, negros e índios. 

Solicitamos ainda a criação de um GT (grupo de trabalho), entre a ECT e as representações sindicais, para discutir o tema em âmbito nacional. Solicitamos, também, mais rigor nas apurações de casos de discriminação racial dentro da empresa, e que os comerciais institucionais, veiculados na mídia, considere as diversidades existentes na empresa. O CNNM não reconheceu a diversidade étnica e racial nas peças publicitárias apresentadas pela representação da ECT. As cláusulas sociais debatidas neste ponto, que envolvem custos e saúde, serão também debatidas nas cláusulas específicas. Para o próximo encontro, no dia 28/07, serão discutidas as cláusulas 07 – Licença Adoção e cláusula 08 – Programa casa própria. Lembramos que, conforme nosso Calendário de Lutas, dia 27 de julho é Dia Nacional de Luta pelo pagamento do Adicional de Periculosidade para os motociclistas.

 Saudações Sindicais,



FONTE:FENTECT
INFORME 003 da Campanha Salarial 2015 - Brasília, 21 de julho de 2015.

 AOS SINDICATOS FILIADOS

 Companheiros e companheiras, Hoje, 21/07/2015, foram retomadas as negociações com a representação da ECT. No inicio dos trabalhos foi lida e alterada a Ata proposta pela representação da ECT referente reunião realizada no dia 16 de julho/2015, uma vez que a mesma não estava fiel, em vários pontos, ao debate realizado. Após forte debate, a representação da empresa fez constar em Ata que o concurso público seria para contratação de funcionários por tempo indeterminado, sob a seguinte expressão: “Para esse concurso público, será por tempo indeterminado”, deixando evidente que, caso não exista reação por parte da categoria, os demais serão concursos seletivos por tempo determinado.

 No período da tarde, foram debatidas todas as cláusulas do ACT 2014/2015 que a ECT não vem cumprindo, mas que a empresa na sua apresentação insiste em dizer que há divergências, conforme Ata em anexo. Quanto à PLR 2013, a ECT se posicionou claramente pelo pagamento caso os Sindicatos que não aprovaram, e receberam a menor, assinem o Acordo, no mesmo termo que foi assinado por parte do movimento sindical. Após muita discussão, a representação da ECT, embora não conste nas Atas, pois a resposta veio após encerramento da reunião, concordou com a proposta da representação da FENTECT, que as negociações se deem mediante 6 (seis) membros da Federação e 1 (um) por Sindicato, mantendo o Comando Amplo. Essa é uma vitória da categoria, uma vez que as negociações acontecem de forma democrática e transparente, visto que todos os sindicatos do Brasil têm lugar garantido na mesa e os trabalhadores nas bases estão representados. Amanhã teremos nova rodada de negociação.
 Saudações Sindicais,



FONTE: FENTECT
INFORME 002 da Campanha Salarial 2015 - Brasília, 17 de julho de 2015. 

AOS SINDICATOS FILIADOS

 Companheiros e companheiras, No dia de ontem (16.07) ocorreu à segunda reunião entre o CNNM e a Comissão da ECT. A Sra. Ângela (DERET), que havia iniciado as negociações no dia 15.07 em nome da ECT/Governo, não mais está à frente do processo, sendo apresentado em seu lugar, o Sr. Afonso Oliveira de Almeida, que se identificou como funcionário de carreira do Ministério do Planejamento, e indicação do próprio ministro, para atuar nas negociações com "plenos poderes". Porém, até agora, não fomos apresentados oficialmente à Comissão de negociação da ECT, uma vez que nas duas reuniões, nos foi apresentado uma Comissão diferente.

 Esperamos que na próxima terça (21/07) não nos apareçam com outros “negociadores”. Entrando nas discussões, na parte da manhã, para além da apresentação do Sr. Afonso, foi discutida a PLR de 2013, pois, parte dos trabalhadores, recebeu o menor valor, cerca de R$ 200,00, enquanto outros, que aceitaram o acordo, receberam em média R$ 600,00. Não houve avanço quanto ao pagamento do valor restante àqueles que receberam o menor valor, tendo a Empresa, mais uma vez, se comprometido a dar uma resposta na próxima reunião. No período da tarde, foi discutido o descumprimento da ECT nas cláusulas:

 06 (GARANTIAS AO EMPREGADO ESTUDANTE); 08 (PROGRAMA CASA PRÓPRIA); 09 (ADICIONAL DE ATIVIDADE DISTRIBUIÇÃO E COLETA - AADC); 10 (ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER); 12 (PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO); 14 (SAÚDE DA MULHER); 15 (ACESSO ÀS DEPENDÊNCIAS); 17 (DESCONTO ASSISTENCIAL); 18 (FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS); 20 (LIBERAÇÃO DE DIRIGENTES SINDICAIS); 25 (REPASSE DAS MENSALIDADES DO SINDICATO); 26 (REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS); 28 (ASSISTÊNCIA MÉDICA/HOSPITALAR E ODONTOLÓGICA); 31 (COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA); 33 (EMPREGADO INAPTO PARA RETORNO AO TRABALHO); 34 (ERGONOMIA NA EMPRESA); 35 (FORNECIMENTO DE CAT/LISA); 36 (ITENS DE PROTEÇÃO NO CASO DE BAIXA UMIDADE RELATIVA DO AR); 37 (ITENS DE USO E PROTEÇÃO AO EMPREGADO); 38 (PREVENÇÃO DE DOENÇAS); 39 (REABILITAÇÃO PROFISSIONAL); 40 (SAÚDE DO EMPREGADO); 41 (DISTRIBUIÇÃO DOMICILIÁRIA); 46 (REDIMENSIONAMENTO DE CARGA); 47 (SEGURANÇA NA EMPRESA), 50 (TRANSPORTE NOTURNO); 51 (VALE REFEIÇÃO/ALIMENTAÇÃO); 53 (VALE CULTURA); 67 (CONCURSO PÚBLICO); 69 (DIREITO A AMPLA DEFESA); 71 (PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS – PLR) e 76 (SEGURO DE VIDA). Isso representa quase 50% do ACT 2014/2015. 

Foi discutido somente o DESCUMPRIMENTO. A pauta entregue e melhoramentos no ACT serão discutidos em outro momento.

 Na questão das paralisações nacionais convocadas pelas Centrais Sindicais, nos dias 18/03, 15/04 e 29/05, nas quais exigimos a devolução de valores, visto que os trabalhadores tiveram entre 3 (três) e 4 (quatro) dias descontados a mais, negociadores da ECT, mais uma vez, não deram nenhuma resposta, se comprometendo a darem um posicionamento na próxima semana. 

Quanto à PLR 2014, que ainda não foi paga, a ECT disse que não irá pagar, gerando em nós uma forte indignação, uma vez que a empresa tem sido destaque em várias revistas e jornais. Inclusive, em publicação recente, 2015, a revista Exame destaca os Correios entre as 10 (dez) maiores Empresas do País. É Revoltante saber que a ECT fez investimentos na logomarca, e nas olimpíadas, dentre tantos outros, mas não investiu nos trabalhadores. Assim, acreditamos que para além de buscarmos fechar um ótimo ACT 2015/2016, temos que buscar pagamento equivalente ao que seria nosso por direito, a título de pagamento da PLR 2014.

 Nós trabalhamos, assim, contribuímos para construir e aumentar o faturamento e o lucro, logo, fazemos jus a nossa parte no bolo. Ao questionarmos a falta de efetivo nas diversas unidades espalhadas por todo país, a representação da ECT informou que já está em andamento à publicação de Edital de concurso para contratação de, em média, dois mil funcionários. Quando indagada se o concurso será por tempo determinado ou indeterminado, a ECT afirmou que será por TEMPO INDETERMINADO! A ata desta reunião dia, só será assinada na próxima reunião. A ECT ficou de nos enviar o rascunho para fazermos as devidas correções. Saudações Sindicais,


FONTE :  FENTECT

Primeira reunião de negociação debate reestruturação e privatização


Representantes da FENTECT assistem apresentação da ECT sobre mudanças administrativas e rebatem informações repassadas pela empresa
FENTECT e ECT deram início, nesta terça-feira, às negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT-2015/16). A reunião, realizada na Universidade dos Correios, em Brasília, contemplou, pela manhã, a reestruturação da empresa, com uma apresentação da diretoria da ECT, e sobre a reorganização administrativa dos Correios, com o tema "Novo modelo de governança e estrutura organizacional". No entanto, a representação dos trabalhadores lançou, ao longo do debate, o questionamento sobre a superficialidade das informações.
De acordo com as explicações da direção dos Correios, 98% da empresa continuará como funciona atualmente, afirmação idêntica à proferida na implantação do Postal Saúde, segundo o secretário de políticas sindicais da FENTECT, Robson Silva (MG). A ideia, afirmada pela ECT, é equilíbrar e focar nas unidades de negócios. A diretoria explicou que, com o novo modelo empresarial adotado pelos Correios, foi constituído um grupo de trabalho, o qual debateu e deliberou o modelo de transição mais seguro para a empresa evoluir.
Ainda segundo a apresentação, entre as premissas para a reestruturação estão o não prejuízo financeiro para empregados ocupantes das funções de confiança em extinção, o não aumento de orçamento e o estabelecimento de um período de transição para a estrutura definitiva, com a vinculação transitória das estruturas existentes às novas vice-presidências. Para o novo modelo de transição, os ajustes e definições serão definidos pelo presidente e pelos vice-presidentes das áreas, as alterações serão formalizadas por meio de ações estratégicas e haverá vinculações administrativas das regionais à VIGEP. Também, conforme a empresa, qualquer mudança no modelo aprovado deverá passar pelo conselho para aprovação.
Para a FENTECT, toda as explicações foram vagas e não há espaço para o trabalhador nas mudanças aprovadas. "Trata-se de uma reestruturação de siglas", destacou Wilson Dombrovski (Sitcom-PR), que acredita que a decentralização mantém o trabalhador cada vez mais distante das decisões relevantes para a categoria.
Sobre a questão dos concursos públicos, para contratação de mais funcionários a fim de diminuir a sobrecarga dos trabalhadores, o vice-presidente postal, Antônio Tomas, alegou que a mudança será apenas na demanda. Amanda Corcino, secretária de assuntos previdenciários da federação, relembrou que a empresa apenas repõe o quadro em desfalque pela saída de alguns ecetistas, não pensando em mais contratação. "Gostaria de saber o quanto a ECT paga em indenização aos clientes. Qual o investimento na melhoria dos serviços prestados?", questionou.
A sobrecarga de trabalho ocasiona o excesso de horas-extras, que, segundo o secretário de relações internacionais da FENTECT, Emerson Marinho (RJ), trata-se de exploração legalizada do trabalhador. "Nós vamos sucumbir com todo esse processo, que, de fato, não apresenta nenhuma melhoria para a nossa categoria", ressaltou Sérgio de Castro (CSP Conlutas-PI).
A direção da ECT acrescentou que não há espaço para a discussão sobre a privatização na atual governança. Mas a federação rebate a questão e acredita que toda a reestruturação afetará a vida dos trabalhadores e suas famílias. Para a representação da FENTECT, está claro que as decisões foram tomadas sem consulta à base e apenas foi apresentada uma mudança definida e aprovada em silêncio.
"A ECT não leva em consideração a opinião dos trabalhadores, além de não demonstrar, em nenhum momento, o lugar da categoria nessa mudança. Vamos dar continuidade ao enfrentamento à reestruturação e esse enfrentamento passa pela discussão e pelo debate", informou o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo da Silva (SP).

FONTE: FENTECT

AC CURRALINHO

 
 

 
 


A AC Curralinho está passando por uma reforma que a muito era esperada para que a agencia pudesse propiciar um melhor espaço para os trabalhadores e a população, porem, a verdade é que os trabalhadores assim como a população estão passando por uma situação nada agradável em virtude desta reforma, pois o que era pra ser solução virou problema, pois acreditem se quiser, mais a reforma esta acontecendo com todos os funcionários trabalhando dentro da agência, a poeira e o barulho são indescritíveis e o desconforto para todos que estão destro do prédio. Fica a pergunta, a saúde dos trabalhadores vale a economia de nossa DR em não alugar outro local para que a agência funcionasse, como é que pode obrigar que os funcionários a trabalhar sobre tais circunstâncias.  Já encaminhamos oficio a direção regional cobrando explicações sobre este fato. As fotos são provas do fato.

SEGURANÇA: VOCÊ À VIU POR AÍ?


Esta cada vez mais evidente a situação caótica da falta de segurança em que se encontram as agências dos correios, cada dia que passa novas informações chegam ao sindicato sobre assaltos, roubos e invasões nas unidades, esse fato se deve aos tipos de serviços que agora são prestados pelos correios, e com isso passamos a ser alvos e vitimas das piores situações possíveis, pois somente quem teve uma arma apontada pra sua cabeça sabe a agonia e frustração que é estar sem defesa alguma e ainda ver que a empresa pela qual sua vida foi colocada em risco nada faz para evitar ou prevenir tais situações. 

A real situação é que estamos à mercê da sorte, pois se dependermos da segurança disposta pela empresa somos alvos fáceis, pois a grande maioria das agências não tem porta giratória, e mais da metade nem segurança armado tem, os correios não se preocupam com as localizações de risco das mesmas, principalmente no interior.

Os relatos que temos dos trabalhadores são os piores possíveis, pois além de todos os problemas de segurança já relatados aqui, boa parte das agências estão com seus alarmes sem funcionar e o sistema de filmagem interna inoperante, reivindicamos da Direção Regional que faça algo pela vida dos trabalhadores de nosso estado, Sr Diretor Regional, as pessoas que trabalham nas agências são seres humanos com famílias, não apenas um monte de estatística como são tratados pela empresa, que se dane a matriz de risco de que a empresa tem, o que nos interessa é a vida dos trabalhadores.

No dia 11 de junho o sindicato estará presente em audiência pública sobre segurança na assembleia legislativa do Pará e estaremos denunciando a situação aos deputados e a sociedade, não podemos mais aceitar sermos esquecidos pelos correios, não podemos aceitar que a sorte seja nossa maior aliada, não podemos deixar que um pai de família possa vir a ser morto para que os correios economizem alguns trocados.

 AC NOVO REPARTIMENTO: assaltada com vários funcionários feitos de refém,

o gerente teve uma arma apontada pra sua cabeça até a  abertura do cofre.

AC CASTANHAL: invadida pela terceira vez, utilizando a mesma falha de segurança, os trabalhadores relataram vários problemas na unidade, inclusive a falta de manutenção na porta detectora de metais.


AC/CDD ICOARACI



Invadido por bandidos na madrugada aproveitando falhas na segurança. Esta não foi a primeira vez que AC/Icoaraci foi invadida, a agência já passou por assaltos também, já que, a mesma não possui porta detectora de metais.

AC TOCANTINS: Tiroteio em plena luz do dia, um policial a paisana reagiu ao assalto, graças a Deus ninguém ficou ferido, mas a agência não possui segurança armado e nem porta detectora de metais. As imagens deste assalto correu o País pelas emissoras de TV.

AC BARCARENA: Assalto com troca de tiros, uma cliente levou dois tiros, graças a Deus sobreviveu, se a agência tivesse a porta detectora de metais este caso poderia ter sido evitado.


AC VIGIA:     
                  
Três assaltos apenas este semestre, e até o momento a direção regional não tomou nenhuma medida para garantir a segurança dos trabalhadores que estão apavorados e trabalhando com medo constante.

AC SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ: foi assaltada duas vezes este semestre, a agência continua sem porta detectora de metais e segurança armado.

AC ANANINDEUA:

 Invadida na madrugada aproveitando falha na segurança, de acordo com a Policia Federal, o CFTV e o alarme estavam inativos, por isso não terão imagens dos ladrões.


AC RONDON DO PARÁ:



tentativa de invasão pela madrugada, por sorte o alarme tocou e a policia foi chamada e os bandidos foram presos.

PERICULOSIDADE: TST EXTINGUE PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO.

Conforme divulgado, aconteceu na tarde de hoje, no TST, o julgamento do DC nº 27307-16.2014.5.00.0000 que trata do adicional de periculosidade aos motociclistas, conforme a Lei Federal 12.997/2014, na qual a ECT vem se negando a pagar aos carteiros motorizados, entrando assim com o dissídio no TST para evitar esse pagamento.
Segundo os Ministros do TST, a ação proposta pela ECT não seria adequada para ser julgada pelo referido Tribunal, extinguindo o processo sem julgamento de mérito.
Os Sindicatos deverão entrar com as ações nas primeiras instâncias nos estados, sejam elas coletivas ou individuais, para garantir que a ECT pague o que deve aos motociclistas, visto que o TST não julgou o mérito, mas sempre deixou claro que a ECT deve pagar conjuntamente a periculosidade com o AADC.
Além disso, no nosso entendimento, a ECT deve pagar também, juntamente com os adicionais citados, a gratificação de função.

Em breve daremos mais detalhes de nossas ações de agora em diante e mais informes a respeito.

ASSÉDIO É CRIME.

Assédio configura crime e trabalhadores exigem punição e prevenção

Assédio Moral e Sexual estão entre os grandes empecilhos para a boa produtividade no trabalho, atualmente. No Brasil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 42% da população já sofreu alguma forma de assédio moral. De acordo com dados do Tribunal Superior do Trabalho, na casa, tramitam cerca de 2,4 mil processos envolvendo assédio moral e 81 sobre assédio sexual. O problema não é diferente nos Correios. Para os trabalhadores, talvez seja pior que nas demais empresas. Reivindicações por punições para esses casos fizeram parte da pauta da negociação do ACT 2015/16, desta quinta-feira (23), com representantes da categoria e a direção da ECT.
Entre os problemas destacados, a representação dos trabalhadores denunciou casos de assédio sexual às trabalhadoras dos Correios, considerado crime por um dos diretores da ECT, que ainda aconselhou uma denúncia formal contra os responsáveis. Outro destaque foi para casos em que os empregados afastados, ao retornar ao trabalho, são encaminhados para unidades ou setores de trabalho diferentes, além dos problemas gerados pela exigência da Classificação Internacional das Doenças (CID) nos atestados médicos, considerada contra a lei, e até mesmo a proibição do uso de materiais próprios dos trabalhadores, como celulares, nas unidades, com a vigilância constante.
Para tentar conter o número de assédios nos Correios, foi sugerida a criação de uma comissão paritária, com o movimento sindical. Os representantes dos trabalhadores acreditam que se providências jurídicas não forem tomadas, o crime permanecerá corriqueiro nos locais de trabalho. A direção da empresa concordou com a criação da comissão e sugeriu um prazo para dois meses após as reuniões do Acordo Coletivo, período negociável. No entanto, discordaram da participação da entidade sindical no acompanhamento mais próximo dos casos, a não ser que seja uma opção da vítima, devido ao constrangimento.
"A ECT tem a grande missão de mudar todas as ferramentas, como os manuais da empresa, criados sem a participação dos trabalhadores, pelos gestores que cometem o assédio", destacou o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo. Para o secretário, o resultado do trabalho nos Correios tem sido obtido às custas do assédio moral e ressaltou que, ou a empresa cria estratégias para melhorar a situação ou a categoria vai continuar denunciando.
A direção da ECT alegou que os manuais não fazem parte das propostas apresentadas pelos trabalhadores e que algumas questões levantadas pela categoria não estão na alçada dos presentes na mesa de negociação, mas que serão encaminhadas às instâncias responsáveis. Porém, a representação dos ecetistas solicitou registro em ata do descontentamento dos trabalhadores pela ausência de pessoas responsáveis por repassar as resoluções para o tema. Negaram, também, a proposta da categoria de demissão por justa causa, nesses casos, e alegaram generalização na pauta.
Os representantes da categoria exigem mais humanismo nas relações de trabalho e que os administradores ajam com senso de responsabilidade em relação à vida de cada trabalhador. Que sejam oferecidas palestras e programas voltados à classe e não aos gestores, bem como assistência gratuita aos assediados, sem compartilhamento do empregado e da empregada.

SEM AVANÇOS.

Propostas vazias da ECT não possibilitam mudanças para o Acordo Coletivo

Acordo Coletivo reeditado ou sem alterações, assim foram apresentadas as propostas da ECT. Na discussão da manhã desta quarta-feira (22), ficou claro para os representantes da federação, durante as discussões das cláusulas sociais, na negociação do ACT 2015/16, que a empresa não está aberta a mudanças e levou para a mesa apenas negativas às cláusulas em pauta, sem justificativas.
Segundo a direção da ECT, "ainda foi aberta a possibilidade de rever algumas questões que a empresa acredita que são razoáveis". Também foi informado que as cláusulas existentes não serão rebaixas porque foram conquistas dos trabalhadores. Os diretores declararam legítimos os questionamentos dos trabalhadores, mas alegaram que as propostas da empresa, mesmo negativas, são, em primeira instância, as que foram apresentadas, o que não significa que algo não possa ser realizado posteriormente, a favor da categoria.
Porém, para os representantes dos trabalhadores, não há lógica na negociação se a decisão da ECT já foi tomada. "A empresa não justifica nada, é preciso entender que tipo de negociação está sendo realizada aqui", indagou Emerson Vasconcelos (SP), da secretaria Saúde do Trabalhador, da FENTECT.
Na visão dos trabalhadores, há cláusulas apresentadas com o mesmo padrão do ACT 2014, que não atendem o novo modelo de gestão. Outro problema é quanto à indicação de especialistas da direção da ECT para tratar dos temas em destaque, com propriedade. Para a representação dos ecetistas, essa é a solução para abrir o debate de maneira coerente e justa, sem buscar profissionais em outros órgãos.
De acordo com os representantes dos trabalhadores, é necessária a realização de uma avaliação mais precisa das demandas da categoria, para que a apuração das necessidades esteja de acordo com as novas proposições de trabalho e coerentes com a modernidade.
Destaques do dia
Durante a reunião desta quarta-feira foram discutidas as cláusulas sociais do ACT 2015/16, com proposições sobre Anistia e Aposentados. No período da tarde, dirigentes das áreas de saúde e segurança do trabalho, da ECT, participaram da negociação para discutir com a categoria sobre os descumprimentos do Acordo Coletivo em vigência e as melhorias dos processos. Os debates dessas cláusulas seguem até o dia 4 de agosto.

PLR, SNT E CONCURSO PÚBLICO

PLR, SNT e concurso público em discussão no ACT 2015/16

Trabalhadores se reúnem novamente com a direção da ECT e rebatem decisões incoerentes da empresa
Questões discutidas na última reunião do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2015/16), no dia 16 de julho, registradas em ata, foram levadas novamente ao debate na manhã do dia 21 de julho. A representação dos trabalhadores e a direção da ECT realçaram pontos do pagamento da PLR, por exemplo, além das respostas relacionadas às greves nacionais deste ano, Sistema Nacional de Transferências (SNT), e novas contratações por concurso público.
Pagamento PLR
A direção da ECT sugeriu aos trabalhadores a junção da área jurídica da empresa, com o jurídico da FENTECT, para a discussão sobre o pagamento da participação nos lucros. Quanto ao pagamento das diferenças da PLR 2013 para os sindicatos que não assinaram o acordo, segundo o superintendente executivo dos Correios, Afonso Oliveira de Almeida, do ponto de vista judicial a empresa tem muito a perder, mas não nesse caso. Ele ainda alegou que a ECT está impedida de realizar o pagamento mesmo administrativamente. "Assinem o acordo e nós pagamos", afirmou.
"A todo momento a empresa diz que está passando por um momento difícil. Quem, dessa maneira, vai discutir PLR para três anos? Vamos debater, sim. Os trabalhadores têm o direito de receber a sua parcela da participação nos lucros de maneira isonômica. Temos mais 40 dias para negociar", ressaltou o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo. 
Sobre as paralisações regionais
Referente aos descontos das paralisações dos dias 18 de março, 15 de abril e 29 de maio, a representação dos trabalhadores lembrou que a empresa não reconheceu o direito de greve da categoria, sem acordo com os representantes. "A ECT deve respostas. É necessário definir diretrizes para os sindicatos e não discutir os dias de greves nas regionais de maneira individualizada", sugeriu o secretário-geral.
No entendimento da direção da empresa, o SNT não está potencializado pelo tamanho da ECT. Para os representantes dos trabalhadores, há divergências nas DR's e há o consenso para que o processo seja respeitado como um todo.
Concurso Público
O concurso público será lançado em breve, com mais detalhes, de acordo com a direção dos Correios, para unidades específicas. Ainda, segundo a superintendência, o problema das contratações esbarra no plano de saúde, por intervenções da ANS.
A representação dos trabalhadores, na negociação, pontuou o problema da falta de efetivo como caótico em todo o Brasil e solicitou que a empresa trate do processo como concurso público por tempo indeterminado. Defenderam, ainda, a contratação dos candidatos do concurso de 2011 que já realizaram exame médico e TAF, mas aguardam convocação e seguem organizados, com acompanhamento do Ministério Público e dos sindicatos, mobilizados em várias partes do país.
Clique nos links abaixo e faça o download do Informe 003, sobre a negociação do ACT 2015/16, do dia 21 de julho, além das atas do dia 16 e desta terça-feira.