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terça-feira, abril 07, 2015

Deputado pede criação de comissão para acompanhar investigação no fundo Postalis



O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) protocolou nesta segunda-feira, 30/03, requerimento propondo a criação de uma comissão externa para acompanhar as investigações na gestão do fundo de pensão dos Correios, o Postalis. O requerimento aguarda deferimento da presidência da Câmara dos Deputados.

O Postalis tem um déficit atuarial de R$ 5,6 bilhões, provocado por investimentos suspeitos, pouco rentáveis ou que não tiveram ainda rendimento passado ao fundo. Os funcionários dos Correios tentam evitar que os participantes do fundo tenham uma redução de até 25,98% em seus contracheques a partir de abril, pelo período de 15 anos e meio, para cobrir o rombo do fundo. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investiga a existência de fraudes cometidas por executivos da entidade.

 Fonte:

Ex-dirigentes do Postalis condenados pela CRPC

O ex-presidente do Postalis, Alexej Predtechensky, o ex-diretor Adilson Florêncio da Costa, os funcionários da entidade e membros do Comitê de Investimentos José Carlos Rodrigues SousaMônica Christina Caldeira Nunes e Ricardo Oliveira Azevedo, julgados em Segunda Instância administrativa, foram multados em R$ 40.339,59 cada um e inabilitados por dois anos para o exercício de funções em entidades fechadas de previdência complementar.Os gestores foram imprudentes na gestão de recursos de milhares de participantes. Foram autuados pelos agentes fiscais da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), condenados pela Diretoria Colegiada da PREVIC e tiveram sua condenação mantida pela Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC), que julgou o recurso impetrado pelos cinco autuados.

     Os ex-diretores e funcionários do Postalis foram condenados porque ultrapassaram o limite de aplicações em investimentos estruturados em 2011. O limite estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (Resolução CMN 3792) é de 20% dos recursos de cada plano de benefícios. A política de investimentos do Postalis para o ano de 2011 estabelecia o limite de 15%, ultrapassado em julho daquele ano. O Conselho Deliberativo aumentou o teto para 20% em agosto, que também foi extrapolado em dezembro do mesmo ano.

     As decisões dos ex-diretores e membros do Comitê, responsáveis pelas aplicações, colocaram o patrimônio dos participantes em risco ao extrapolar o limite prudencial definido pelo CMN.Investiram mais de R$ 1 bilhão em fundos de investimentos em participação (FIP) como ETB, Multiner, EISA, PCH, Canabrava Bioenergia, Rio Nave, Governança e Gestão. A gestão arriscada e imprudente levou o Postalis a provisionar a maioria destes investimentos, provocando enorme prejuízo à empresa patrocinadora, aos participantes ativos e aposentados. A maior parte do déficit do Postalis, de cerca de R$ 5,7 bilhões, decorre de investimentos prejudiciais ao plano como os que levaram à condenação de Alexej Predtchensky e Adilson Florêncio da Costa, que comandaram o Postalis até abril de 2012.

     As penalidades foram aplicadas de acordo com o Decreto 4942, que desde 2003 regulamenta o processo administrativo disciplinar no âmbito das entidades fechadas de previdência complementar. Desde a edição do Decreto, dirigentes e funcionários de fundos de pensão podem ser condenados por irregularidades e descumprimento da legislação nos investimentos e na gestão dos planos de benefícios.

     A CRPC é composta de oito membros. Cinco são servidores públicos indicados pelo Governo Federal, um indicado pela Abrapp, um pela Anapar e um pelos patrocinadores e instituidores. Os indicados pela Anapar, José Ricardo Sasseron (titular) e Dr. Ricardo Só de Castro (suplente), foram os relatores do processo.

FONTE: ANAPAR (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão)

PL 4330/04 EXIGE LUTA PARA SER DERROTADO!

Em trâmite no Legislativo, o Projeto de Lei 4330, de 2004, ameaça os direitos da classe trabalhadora. Com pretexto de regulamentar a terceirização no país, acaba por legalizar a fraude e a precarização do emprego. Isso porque permite que as empresas terceirizem até mesmo sua atividade-fim, aquela que caracteriza o objetivo principal da empresa.
Atualmente, a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) considera ilegal a terceirização na atividade-fim do empregador, permitindo-a apenas nas atividades consideradas meio, ou seja, aquelas que, apesar de necessárias, não são inerentes ao objetivo principal da empresa. Se o PL 4330 foi aprovado pelo Congresso Nacional, o entendimento do TST não mais valerá e cairá a Súmula 331, hoje única defesa contra a terceirização sem limites.
Se o Projeto de Lei nº 4330/2004 for aprovado, a precarização do trabalho e a exploração do trabalhador ficarão ainda piores, pois ele escancara a terceirização, liberando inclusive na atividade fim das empresas, como dito antes. No caso dos Correios, isso significaria permissão para terceirizar até carteiro, acelerando a entrega dos serviços postais ao setor privado. Essa luta é, portanto, de todos os ecetistas!
7 de abril é Dia Nacional de Lutas contra a votação do PL4330/2004, que escancara a terceirização, e contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que reduzem direitos trabalhistas e previdenciários. Será às 10hs, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.

Os movimentos Sindical e Social pretendem ocupar a Câmara dos Deputados e protestar contra esses ataques aos direitos dos trabalhadores!

PL legaliza a fraude e precariza o trabalho ao abrir caminho para a terceirização de todas as atividades-fim.

O PL 4330/2004, que libera a terceirização em todas as atividades empresariais, voltou com toda força à agenda política em 2015, e está prestes a ser votado pelo Plenário da Câmara dos Deputados, com grande possibilidade de aprovação, já que o novo Congresso Nacional eleito em 2014 possui um perfil muito mais conservador do que a composição anterior.
Segundo o DIAP, na última eleição houve uma transferência de aproximadamente 60 parlamentares progressistas, dos partidos de esquerda, centro-esquerda e centro, para partidos mais liberais, que defendem a menor intervenção do Estado em proteção do trabalhador. Nesse novo cenário, aumenta o perigo de desregulamentação do trabalho através da abertura total à terceirização que prevê o PL 4330.
Desde 1993, a prática da terceirização tem sido disciplinada pela Súmula nº 331 do TST, que só admite a terceirização em atividade-meio das empresas, desde que inexistente a subordinação e a pessoalidade. O Projeto de Lei n. 4330/2004, pretende acabar com esses limites à terceirização, incitando sua prática de forma indiscriminada.
Os dados sociais demonstram que a terceirização precariza as condições de trabalho, fragiliza o vínculo de trabalho, dispersa a organização dos trabalhadores, aumenta os níveis de adoecimentos e acidentes de trabalho, e baixa profundamente os níveis de efetividade dos direitos dos trabalhadores, seja no setor público ou privado.
A imposição de limites à terceirização é exigência constitucional, para compatibilizar os ditames da livre iniciativa com a afirmação dos direitos fundamentais dos trabalhadores.
A aprovação do PL 4330/2004 ensejará a terceirização desmedida e sem responsabilidade social, esvaziando a eficácia dos direitos dos trabalhadores e constituindo, assim, a mais rigorosa reforma flexibilizadora de direitos trabalhistas após à Constituição de 1988. E por derrogar direitos tão duramente conquistados pela sociedade brasileira, o PL 4330/2004 deve ser integralmente rejeitado.

É nosso dever dizer NÃO a este Projeto de Lei!


Vamos exortar os nossos Deputados Federais a que digam NÃO ao PL 4.330/2004, verdadeiro atentado à dignidade do trabalhador brasileiro!

Formulário para desautorizar o desconto do aumento do Postalis

A força tarefa formada por vários departamentos jurídicos de sindicatos de todo Brasil, analisaram e consideraram a ação temerária. Assim, estão orientando os trabalhadores a aguardarem novas orientações para as ações jurídicas.
 A suspensão se deu pela possibilidade de má fé da empresa de considerar o documento um suspensão do pagamento e considerar o trabalhador inadimplente, com isso perder o investimento. Assim, a diretoria do SINCORT/PA pede para a categoria aguardar por novas orientações.