Em audiência pública os dirigentes sindicais cobraram mais segurança nas agências, mas presidente do processo de licitação do Banco Postal não quer discutir o assunto, afirmando que a ECT não é banco.
Dia 25 de fevereiro a ECT realizou em Brasília uma audiência pública para debater a minuta do novo edital de seleção de instituição financeira para operar o Banco Postal. A empresa fez uma apresentação dos principais pontos do edital e franqueou a palavra para o público presente se manifestar com ideias e sugestões.
A Fentect e alguns sindicatos falaram na defesa dos trabalhadores, principalmente no ponto sobre a segurança, além da distribuição do lucro. Outra entidade que fez uso da palavra foi o sindicato dos bancários de São Paulo que tem o entendimento que os trabalhadores do Banco Postal são bancários e não ecetistas. Pelo lado empresarial falou um representante do Bradesco que fez propostas de mudanças no edital para sobrar mais lucro ao banco e menos para o Correio.
A presidente da mesa diretora da audiência pública, Flávia Lucia Xavier Almeida, respondeu alguns dos questionamentos na hora e deixou outros para serem respondidos em data posterior. Com relação a segurança ela foi enfática ao afirmar que a ECT é um correspondente bancário e que isso não obriga a empresa a adotar os mesmos mecanismos de segurança das agências bancárias.
Todos os questionamentos foram ancaminhados formalmente e a ECT ficou de responder até o final do mês de março. Apesar da pressa de resolver a questão, o entendimento é de que o assunto deve ser debatido até a exaustão, afinal será um contrato de cinco anos renovado por mais cinco.
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