A FENTECT deu início na noite desta quarta-feira (12), em Brasília,
ao 34º Conselho de Representantes (Conrep). O conselho, este ano, tem
como tema: "Não à Privatização, Demissão, Perseguição e Cobrança no
Plano de Saúde", e vai construir o calendário de lutas da campanha
salarial 2017/18.
"Vivemos um momento importante da luta para a classe trabalhadora. É
fundamental construirmos, a partir da data base, a unidade da categoria.
Esse é o papel, hoje, de cada liderança sindical", destacou o
secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo da Silva.
Conjuntura ameaçadora
Durante a abertura do evento, todos os representantes relembraram a conjuntura nacional e alertaram que, a partir do golpe ao governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, os problemas têm tomado proporções cada vez maiores para os trabalhadores do País. "Vivemos na empresa o reflexo do caos político e econômico do Brasil. Essa vai ser uma das campanhas salariais mais difíceis dos últimos 14 anos. Vamos dizer não ao presidente Guilherme Campos. Não vamos entregar nossos direitos", exclamou a presidenta do sindicato anfitrião, Amanda Corcino, do SINTECT/DF.
Durante a abertura do evento, todos os representantes relembraram a conjuntura nacional e alertaram que, a partir do golpe ao governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, os problemas têm tomado proporções cada vez maiores para os trabalhadores do País. "Vivemos na empresa o reflexo do caos político e econômico do Brasil. Essa vai ser uma das campanhas salariais mais difíceis dos últimos 14 anos. Vamos dizer não ao presidente Guilherme Campos. Não vamos entregar nossos direitos", exclamou a presidenta do sindicato anfitrião, Amanda Corcino, do SINTECT/DF.
Graça Costa, representando a CUT, ressaltou que nenhuma medida foi
tomada, nos 13 meses de execução do golpe, para retirar o país da crise.
"Todas as medidas foram para retirar da classe trabalhadora direitos já
conquistados. Não apenas perdemos um direito, mas também a oportunidade
da gente buscar o direito. Acabaram com a história de luta", alertou.
Unidade sindical
"Só falta rasgar a Lei Áurea. Esse ataque visa garantir a escravidão", complementou o representante do PCO, Antônio Carlos Silva, que ainda criticou os vales que a reforma trabalhista cria: "vale trabalhar por um prato de comida, vale pagar com moradia, vale parcelar férias".
"Só falta rasgar a Lei Áurea. Esse ataque visa garantir a escravidão", complementou o representante do PCO, Antônio Carlos Silva, que ainda criticou os vales que a reforma trabalhista cria: "vale trabalhar por um prato de comida, vale pagar com moradia, vale parcelar férias".
Ribamar Passos, do PSOL, lembrou que os direitos dos trabalhadores
não foram dados pela burguesia, mas conquistados na luta, por meio da
organização do povo.
E para dar contuidade à mobilização a favor da classe, em nome do
PSTU, Yuri Proença, questionou para aonde encaminhar a base. "O
movimento precisa parar e escutar o trabalhador. Está na hora de confiar
na força da nossa própria classe", afirmou.
Para barrar a desmoralização da esquerda, Pedro Paulo de Abreu, da
LPS, e Carlos Messalla, do PCB, destacaram que é preciso estar atento às
artimanhas do capitalismo, que visa apenas o lucro. "Com a produção
caindo dia após dia, quem paga o pato é conjunto da classe
trabalhadora", explicou Pedro Paulo. Assim, o 34º Conrep, tem como
objetivo também unificar as forças contra o que Messalla detalhou como
"aversão da população ao movimento sindical", agora, atacado pela
reforma trabalhista.
O Conrep vai até sábado, dia 15 de julho, na capital federal. Os
delegados e observadores também foram convidados pela CUT a realizar um
ato em frente ao Congresso Nacional, às 15 horas, amanhã (13), mesmo dia
e horário programados para a sanção da reforma trabalhista aprovada
ontem (12) no Senado Federal.
fentect
Nenhum comentário:
Postar um comentário