LEILA COIMBRA
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA
O esvaziamento dos Correios, que provocou
uma crise na instituição, tem sido usado como justificativa pela estatal para
contratações com dispensa de licitação
que somam R$ 5,4 milhões. Em quatro
Estados --Acre, Ceará, Mato Grosso e
Pará--, a direção nacional da estatal autorizou a contratação emergencial
de empresas fornecedoras de mão de obra temporária e o aluguel de imóveis para
a instalação de agências, sob o pretexto de evitar um apagão postal.
Essas contratações estão sendo feitas como
parte de um plano emergencial que deveria ter sido extinto após a publicação de
uma medida provisória que prorrogou os contratos das agências franqueadas dos
Correios por mais sete meses.
Os contratos de quase 1.500 franquias
venceriam em 10 de novembro e, para evitar o caos, os Correios elaboraram um
plano de contingência que previa a contratação de pessoal de forma temporária e
aluguel de imóveis e carros para a entrega de correspondências. Mas este plano deveria ter sido abortado com a
publicação da MP, em 14 de outubro. Os contratos sem licitação são feitos pelas
diretorias regionais, ocupadas em sua maioria por indicados políticos, mas com
autorização da direção nacional.
Folha de São Paulo em 14/11/10.
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