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segunda-feira, julho 17, 2017

Análise de conjuntura avalia ataques contra os trabalhadores e os reflexos nos Correios



O regimento interno do 34º Conselho de Representantes da FENTECT foi aprovado nesta manhã (13). Ainda na pauta do segundo dia, os delegados e observadores receberam para apresentar denúncia o representante da Liga dos Camponeses Pobres, José da Fonseca (Pelé), que falou sobre o massacre no Estado do Pará, em maio deste ano.

Foi apresentado o documentário "Terra e Sangue: bastidores do massacre de Pau D'Arco", sobre o assassinato de trabalhadores na região. Executados por policiais militares da localidade, as vítimas deixaram esposas, filhos e pais sozinhos, a própria sorte, também sobrevivendo sob ameaças.
Os participantes do Conrep foram convidados a compartilhar o documentário, para denunciar mais um ato de violência contra trabalhadores pobres do país e o risco que todos os demais correm, de modo geral. "A polícia já chegou atirando, não deram voz de prisão. Ainda saíram rindo depois da chacina", desabafou a viúva de umas das vítimas.


Análise de Conjuntura
Durante a análise de conjuntura nacional e internacional, lideranças sindicais destacaram o avanço da direita em todo o mundo, que tem colocado em risco, cada dia mais, os direitos da classe trabalhadora. No Brasil, o golpe vem disfarçado de reformas aprovadas no Congresso Nacional, mas também pela mídia, que gera a falsa concepção de democracia e poder nas massas.

Nos Correios, a luta é redobrada, já que será a primeira categoria a negociar após a aprovação da reforma trabalhista. É preciso encarar a tesoura da ECT, que promete cortes de direitos, como os já promovidos nos últimos anos, e intensificados este ano, com o fim das férias, mensalidade no plano de saúde, cobranças indevidas por corrupções externas nos benefícios dos trabalhadores, implantação de sistemas que extinguem funções, entre várias dificuldades.

Com isso, o Conrep tem como função esclarecer os representantes e, consequentemente, as bases, para que não desistam da luta, mesmo sob aprovação da reforma trabalhista. Há ainda muito trabalho pela frente e é preciso batalhar contra as imposições midiáticas, que têm tentado destruir a esquerda e a luta sindical, deturpando as bandeiras dos trabalhadores.

Somente com a união e a reação de toda categoria é possível barrar as perdas e garantir vitórias à categoria; lutar contra a privatização dos Correios, as mensalidades e descontos impostos, o aumento da terceirização e a falta de concursos públicos, bem como a desvalorização dos empregados que compõem o quadro atual da empresa.

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