O governo decidiu não demitir, por enquanto, toda a diretoria da Empresa de Correios e Telégrafos, como queria o presidente Lula, temendo piorar ainda mais o quadro da estatal, que passa pela pior crise de eficiência e credibilidade de sua história. Lula nem sequer quis receber o presidente da ECT, Carlos Henrique Custódio (apontado como o principal responsável pela decadência da empresa) e demais diretores, na reunião que ele convocou para a tarde desta sexta. O presidente preferiu assistir aos jogos da Copa pela tevê e encarregou a ministra Erenice Guerra (Casa Civil) de "enquadrar" a diretoria, que piora o quadro com suas brigas internas. Caberá à ministra também a missão de "tutelar" as ações da diretoria dos Correios, que terá de se reportar diretamente a ela. "Tudo agora é com Erenice", resumiu um diretor. Ao ministro José Arthur Filardi (Comunicações) restará o papel meramente decorativo e formal, porque a ECT é legalmente subordinada à sua pasta.
Fonte:claudiohumberto.com.br.
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