
Aconteceu hoje
(22), pela manhã, nova rodada de negociações sobre a PLR/2013 com a
ECT, na sede dos Correios em Brasília. Após a tumultuada reunião ontem,
onde a direção da empresa se negou a negociar a PLR 2012, os
representantes dos trabalhadores tentam novamente abrir o diálogo para
garantir os direitos dos ecetistas. De acordo com dirigentes da ECT, a
PLR 2013 é parecida com a proposta do ano passado, onde não houve
nenhuma negociação com os trabalhadores e foi protocolada uma proposta
unilateral. A proposta de metas não foi alterada.
Após
pressão dos dirigentes sindicais, a empresa apresentou uma proposta da
PLR 2013 na íntegra, com detalhes, e deu até o dia 28/02 para que a
Federação se posicione sobre o assunto, prazo insuficiente para a
negociação e avaliação das assembleias estaduais. De forma
intransigente, a empresa se negou a prorrogar o prazo para o Conselho da
Fentect.
Participaram
da reunião, nesses dois dias de negociação, em nome dos trabalhadores o
secretário geral José Rodrigues, e os diretores Edson Dorta, James
Magalhães, Robson Neves, José Rivaldo da Silva, Mauro Aparecido, Wesley
Furtado e Amanda Corcino. Ontem, a Federação solicitou que o encontro
fosse filmado para garantir mais transparência no processo, além de
impedir que informações errôneas sejam repassadas posteriormente nos
meios de comunicação da empresa e que haja recusa de pontos discutidos
nas reuniões.
A
direção da ECT, por sua vez, se recusou a permitir o registro da
discussão com os trabalhadores. Além disso, os representantes da Fentect
reafirmaram que não é possível negociar a PLR 2013 sem informações
sobre a PLR 2012. A Federação não acredita que tenham havido negociações
válidas da PLR 2012, pois, apesar das reuniões, a ECT protocolou uma
proposta de forma unilateral. “São necessárias discussões claras sobre
os critérios, quanto e quando será paga a PLR 2012. Os trabalhadores
cobram, e precisamos dar respostas”, afirmou José Rodrigues.
A
Fentect também contestou a empresa por ter convidado os sindicatos
divisionistas para discutir a PLR mesmo sabendo que os mesmos não tem
legitimidade para firmar acordo que tem caráter nacional. Mesmo com toda
intransigência da ECT, em sequer dar oportunidade dos representantes
dos trabalhadores negociarem, a Fentect não abrirá mão de discutir a
proposta com as bases e garantir que as reivindicações dos trabalhadores
sejam ouvidas.
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