Estamos vivenciando um momento de imensos ataques por parte da
direção dos Correios (demissões em massa, fechamento de diversas agências pelo país, retirada de direitos da categoria, entre outros). Trata-se de uma serie de medidas intransigentes que desmonta a
empresa e afeta drasticamente a nossa categoria. Diante dessas ações e por
acreditar que a mobilização é a melhor maneira de barra qualquer retrocesso, o SINCORT/PA
convoca todos trabalhadores e trabalhadoras para Assembleia em 26 de abril, a
partir das 18h, para deflagração de uma grande Greve Nacional.
Há muito tempo, temos
lutado pela manutenção dos Correios como Empresa publica e estatal e a serviço
da sociedade. No entanto, as últimas medidas tomadas pelos gestores da ECT
evidenciam a entrega do patrimônio publico á iniciativa privada. Além disso, as
medidas arbitrarias implementadas em diversos setores deixam claro que o bem-estar
do trabalhador não é prioridade para os Correios.
O mais recente ataque da empresa aos nossos direitos foi o
anúncio da suspensão das férias de maio de 2017 ate abril de 2018. A ECT
sustenta o discurso de não ter dinheiro para pagar os gastos com pessoal e, no
entanto, tem gastando exageradamente em outras áreas que não são prioridades.
Custeou, inclusive, uma excursão de vice-presidentes à Europa a fim de discutir
o melhor modelo de privatização para os Correios, além de financiar diversos
patrocínios.
Outro ponto preocupante para nós, ECTistas, é quanto ao plano de
saúde. A empresa havia proposto a cobrança de uma mensalidade, com variação de
acordo com a faixa etária e salarial do funcionário, mais o compartilhamento
entre 10% e 30% sobre consultas e outros procedimentos.
Como a primeira proposta gerou muita indignação, os Correios
apresentaram uma segunda, em que arcaria com o custo das mensalidades
referentes aos funcionários. As despesas com dependentes ficariam por conta do
titular.
A orientação do sindicato é que a categoria rejeite também essa
proposta, pois, pode haver uma armadilha, uma vez que, a empresa condiciona sua
participação no custo das mensalidades dos funcionários à obtenção lucro
liquido. Para o Presidente do Sindicato, a empresa tem que respeitar o acordo coletivo.
“A decisão dos trabalhadores em relação ao estudo da Comissão
Paritária e que se mantenham o que está no ACT 2016/2017. Se a empresa quiser
discutir outra proposta, que aguarde a campanha salarial, pois até esse
período, o nosso acordo coletivo nos resguarda. A categoria tem que parar por
todo país, esse é o único meio de barrar os ataques”, afirmou.
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