Powered By Blogger

Páginas

quinta-feira, abril 27, 2017

GREVE NACIONAL dia 27/04



Estamos vivenciando um momento de imensos ataques por parte da direção dos Correios (demissões em massa, fechamento de diversas agências pelo país, retirada de direitos da categoria, entre outros). Trata-se de uma serie de medidas intransigentes que desmonta a empresa e afeta drasticamente a nossa categoria. Diante dessas ações e por acreditar que a mobilização é a melhor maneira de barra qualquer retrocesso, o SINCORT/PA convoca todos trabalhadores e trabalhadoras para Assembleia em 26 de abril, a partir das 18h, para deflagração de uma grande Greve Nacional.
 Há muito tempo, temos lutado pela manutenção dos Correios como Empresa publica e estatal e a serviço da sociedade. No entanto, as últimas medidas tomadas pelos gestores da ECT evidenciam a entrega do patrimônio publico á iniciativa privada. Além disso, as medidas arbitrarias implementadas em diversos setores deixam claro que o bem-estar do trabalhador não é prioridade para os Correios.
O mais recente ataque da empresa aos nossos direitos foi o anúncio da suspensão das férias de maio de 2017 ate abril de 2018. A ECT sustenta o discurso de não ter dinheiro para pagar os gastos com pessoal e, no entanto, tem gastando exageradamente em outras áreas que não são prioridades. Custeou, inclusive, uma excursão de vice-presidentes à Europa a fim de discutir o melhor modelo de privatização para os Correios, além de financiar diversos patrocínios.
Outro ponto preocupante para nós, ECTistas, é quanto ao plano de saúde. A empresa havia proposto a cobrança de uma mensalidade, com variação de acordo com a faixa etária e salarial do funcionário, mais o compartilhamento entre 10% e 30% sobre consultas e outros procedimentos.
Como a primeira proposta gerou muita indignação, os Correios apresentaram uma segunda, em que arcaria com o custo das mensalidades referentes aos funcionários. As despesas com dependentes ficariam por conta do titular.
A orientação do sindicato é que a categoria rejeite também essa proposta, pois, pode haver uma armadilha, uma vez que, a empresa condiciona sua participação no custo das mensalidades dos funcionários à obtenção lucro liquido. Para o Presidente do Sindicato, a empresa tem que respeitar o acordo coletivo.

“A decisão dos trabalhadores em relação ao estudo da Comissão Paritária e que se mantenham o que está no ACT 2016/2017. Se a empresa quiser discutir outra proposta, que aguarde a campanha salarial, pois até esse período, o nosso acordo coletivo nos resguarda. A categoria tem que parar por todo país, esse é o único meio de barrar os ataques”, afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário