No dia 25 de fevereiro, na frente do prédio dos Correios em Brasília, a Fentect e vários sindicatos realizaram
um ato público para cobrar a abertura, por parte da empresa, do debate com os trabalhadores sobre as mudanças estatutárias que o governo quer realizar na empresa.
O movimento sindical não concorda que um assunto tão importante para a categoria fique restrito ao debate entre poucas pessoas em o envolvimento dos trabalhadores.
Enquanto não aconteça audiências públicas sobre o modelo de empresa de correios que a sociedade quer muita especulação vai acontecer. Onde existe fumaça há fogo, mas é preciso identificar se é uma pequena chama ou um grande incêndio. Já foi ventilado pela imprensa nacional que o Ministério das Comunicações quer abrir a possibilidade de realizar nomeações de pessoas de fora do quadro de funcionários da empresa.
É um assunto controverso, pois a direção da empresa não diz para quais cargos pretente realizar essa livre nomeação e nem a quantidade de pessoas.
Outro ponto é a criação de subsidiárias e coligadas. A preocupação da categoria é a perda da garantia do emprego, conforme estabelecido pela OJ 247. Em outra hipótese é o esvaziamento da ECT para as terceirizadas.
A Medida Provisória publicada em abril ainda é incógnita, pois não deixa transparente a forma como o governo vai tratar a empresa. É preciso entender que uma mudança na Legislação/Estatuto dos Correios é algo amplo. As alterações podem abrir brechas
para a privatização da empresa, nesse ou em outro governo de plantão.
Independente desse debate o movimento sindical quer realizar um grande debate sobre o assunto, afinal a ECT é pública.
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