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sexta-feira, setembro 14, 2012

Fonte (com adaptações da FENTECT): UOL

Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) rejeitaram, em assembleias realizadas na noite desta segunda-feira (10), a proposta de reajuste salarial de 5,2%, mas adiaram para a próxima semana a decisão sobre o início de uma greve da categoria por tempo indeterminado. Apenas os sindicatos do Pará e de Minas Gerais decretaram a greve por tempo indeterminado. Já o sindicato do Mato Grosso, também havia decretado greve, mas os trabalhadores recuaram da decisão.

Um balanço parcial aponta que a maioria dos sindicatos agendou a realização de novas assembleias no próximo dia 18 para deliberar sobre uma possível paralisação a partir do dia 19.

"A maioria dos sindicatos está de fato jogando as assembleias de deflagração de greve para a próxima semana, na expectativa de que a direção dos Correios melhore a sua proposta", disse James Magalhães de Azevedo, secretário de Imprensa da Fentect, em entrevista à Agência Brasil. "Estamos costurando a realização, nos próximos dias, de um encontro nacional com todos os sindicatos para definir um calendário único de mobilização."

Dos 35 sindicatos da categoria, 16 fizeram assembleias hoje. Sete reúnem os trabalhadores nesta terça-feira (11). Maior empresa empregadora no regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os Correios têm cerca de 115 mil funcionários. "As assembleias foram tensas, boa parte da categoria desejava uma greve imediata", disse o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Luiz Antonio de Souza. "Mas precisamos agir com responsabilidade, a greve precisa ser efetivamente nacional, e não apenas localizada."

Os trabalhadores reivindicam 43,7% de reajuste (que equivale as perdas salariais do plano real + aumento real de salário + inflação), R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil. O salário-base inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo é R$ 942. Na última quarta-feira (5), os Correios elevaram de 3% para 5,2% a sua proposta de reajuste salarial. 

O Comando de negociação da Fentect vem questionando a direção dos Correios quais seriam as alterações pretendidas no plano de saúde da categoria, mas a explicação não é específica,apenas genérica. Os sindicatos e os trabalhadores não aceitam nenhuma mudança, principalmente porque esta tentativa de ataque é antiga e já foi refutado por todos. Agora, o ataque é indireto, o que torna um cheque em branco para ser usado contra os trabalhadores pela Direção dos Correios e o Governo Federal. "O benefício do plano de saúde foi conquistado com muita luta e os trabalhadores dos Correios não aceitarão qualquer mudança", afirmou o Dirigente da Fentect.
 

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