Até esta sexta-feira (20), Acre, Amazonas, Bahia,
Campinas, Minas Gerais, Santa Maria, Santa Catarina, Piauí, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Pará, Vale do Paraíba, Uberaba, Santos, Espírito
Santo e Rondônia rejeitaram, em assembleias realizadas nos dias 18 e 19
de julho, as propostas da direção dos Correios para o Acordo Coletivo de
Trabalho 2018/19. Em avaliação, para os trabalhadores, a empresa
lançou apenas ataques e a resposta da categoria foi não ao sucateamento
dos Correios. Fica mantido o estado de greve nessas regiões também.
No último encontro com o Comando de Negociações,
realizado na terça-feira (17), o presidente da empresa, Carlos Fortner,
finalmente compareceu e anunciou o índice absurdo de 1,58% como aumento
salarial. A justificativa para esse total seriam as dificuldades
financeiras.
Além disso, quanto aos demais benefícios, nenhum
consenso de melhorias. A empresa não deu ouvidos às demandas da
representação dos trabalhadores. As propostas foram apenas de exclusão
ou mudanças, para pior, nos direitos. O entendimento geral é que a
direção desrespeita os servidores ao propor um reajuste que não cobre
sequer a inflação, junto à retirada de direitos fundamentais.
Incoerência
Embora a ECT tenha apresentado para a mídia o lucro
de mais de R$ 600 milhões no primeiro semestre deste ano, na mesa com o
Comando, apresentou apenas dificuldades financeiras. Os representantes
dos ecetistas aproveitaram a presença do presidente Fortner para apontar
as disparidades entre os resultados ao mesmo tempo que gasta em
patrocínios, supersalários para o alto escalão e investe em parcerias
com vistas à privatização, conforme a FENTECT tem denunciado
constantemente.
Até o fim de julho, outras assembleias deverão ser
realizadas em alguns sindicatos para uma nova análise da campanha e
novos desdobramentos do processo de construção do ACT da categoria.
FENTECT
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