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quarta-feira, julho 25, 2018

Ecetistas de todo o país fazem ato em defesa do Postalis e contra a liquidação do plano


O Comando de Negociação da FENTECT, formado por representantes sindicais de todo o país, e outras entidades representativas dos trabalhadores dos Correios estiveram, hoje (17), em frente ao edifício sede dos Correios, em Brasília, para o grande ato em defesa do Postalis, o fundo de previdência da categoria.

Na ocasião, o secretário geral da federação, José Rivaldo da Silva, deixou claro que, "defender os Correios e o Postalis é defender a dignidade como cidadão e como pessoa assistida do plano". Rivaldo contou aos demais participantes do ato desta terça-feira, realizado também em outras regiões brasileiras, sobre a última reunião com o interventor do Postalis, Walter Parente. Nesse dia, o representante do fundo de pensão destacou como soluções alterações nos planos, BD e Postalis, que causam ainda mais gastos e prejuízos aos trabalhadores.


Por exemplo
Falou-se na construção de um novo plano, como o Contribuição Definida (CD), sem renda vitalícia, com apuração de reserva matemática proporcional a cada caso, individualmente. Fora isso, a outra opção seria continuar no Plano BD e sofrer as consequências de um novo possível equacionamento. Mas, isso tudo, como bem ressaltou o secretário geral, poderia deixar de comprometer a categoria se o Postalis e os Correios prosseguissem com ações contra o banco BNY Mellon, um dos grandes responsáveis pelas perdas no fundo de pensão (cerca de R$ 5 bilhões).

Enquanto isso, o próprio Walter Parente confirmou na reunião que não estão sendo cumpridas as obrigações contratuais pelos advogados para mover processos contra o banco americano. "Estivemos com o interventor e não há previsão ainda destas medidas judiciais nos EUA. Além disso, a direção dos Correios nos enrola há seis meses e não faz o mesmo. Falta uma ação conjunta entre todos", relatou o secretário geral da FENTECT.

Na visão dos representantes da categoria, o atual problema do Postalis é um problema da direção dos Correios. É preciso que a empresa coloque o jurídico a serviço dos trabalhadores. "Porque, para recuperar recursos, somente com uma ação diretamente nos EUA. Todas as entidades precisam discutir uma fórmula de atuação e como se fazer ouvidas, tanto na embaixada americana, quanto no Postalis ou na direção dos Correios", destacou Rivaldo da Silva.


União e campanha
O tema, delicado para o futuro de todos os trabalhadores, prevê a solidariedade e o trabalho em conjunto da categoria na luta contra as mazelas da ECT e a omissão dos responsáveis pelo Postalis. Somente a unidade dos ecetistas - aqueles que estão na ativa e aposentados, que terão prejuízos se 45% nos seus benefícios - é que será possível estudar um modelo melhor para o fundo de pensão dos trabalhadores.

É também crucial que todos sejam participativos ao momento da Campanha Salarial 2018/19, participando das assembleias, que abarca este e outros temas importantes para os trabalhadores, como o plano de saúde, e principalmente o reajuste salarial. Os próprios ecetistas, em conjunto, serão capazes de barrar o processo de lapidação dos Correios e trazer de volta a credibilidade n empresa e resgatar o Postalis.

FENTECT

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