O Comando de Negociação da FENTECT, formado por representantes
sindicais de todo o país, e outras entidades representativas dos
trabalhadores dos Correios estiveram, hoje (17), em frente ao edifício
sede dos Correios, em Brasília, para o grande ato em defesa do Postalis,
o fundo de previdência da categoria.
Na ocasião, o secretário geral da federação, José Rivaldo da Silva,
deixou claro que, "defender os Correios e o Postalis é defender a
dignidade como cidadão e como pessoa assistida do plano". Rivaldo contou
aos demais participantes do ato desta terça-feira, realizado também em
outras regiões brasileiras, sobre a última reunião com o interventor do
Postalis, Walter Parente. Nesse dia, o representante do fundo de pensão
destacou como soluções alterações nos planos, BD e Postalis, que causam
ainda mais gastos e prejuízos aos trabalhadores.
Por exemplo
Falou-se na construção de um novo plano, como o Contribuição Definida (CD), sem renda vitalícia, com apuração de reserva matemática proporcional a cada caso, individualmente. Fora isso, a outra opção seria continuar no Plano BD e sofrer as consequências de um novo possível equacionamento. Mas, isso tudo, como bem ressaltou o secretário geral, poderia deixar de comprometer a categoria se o Postalis e os Correios prosseguissem com ações contra o banco BNY Mellon, um dos grandes responsáveis pelas perdas no fundo de pensão (cerca de R$ 5 bilhões).
Falou-se na construção de um novo plano, como o Contribuição Definida (CD), sem renda vitalícia, com apuração de reserva matemática proporcional a cada caso, individualmente. Fora isso, a outra opção seria continuar no Plano BD e sofrer as consequências de um novo possível equacionamento. Mas, isso tudo, como bem ressaltou o secretário geral, poderia deixar de comprometer a categoria se o Postalis e os Correios prosseguissem com ações contra o banco BNY Mellon, um dos grandes responsáveis pelas perdas no fundo de pensão (cerca de R$ 5 bilhões).
Enquanto isso, o próprio Walter Parente confirmou na reunião que não
estão sendo cumpridas as obrigações contratuais pelos advogados para
mover processos contra o banco americano. "Estivemos com o interventor e
não há previsão ainda destas medidas judiciais nos EUA. Além disso, a
direção dos Correios nos enrola há seis meses e não faz o mesmo. Falta
uma ação conjunta entre todos", relatou o secretário geral da FENTECT.
Na visão dos representantes da categoria, o atual problema do
Postalis é um problema da direção dos Correios. É preciso que a empresa
coloque o jurídico a serviço dos trabalhadores. "Porque, para recuperar
recursos, somente com uma ação diretamente nos EUA. Todas as entidades
precisam discutir uma fórmula de atuação e como se fazer ouvidas, tanto
na embaixada americana, quanto no Postalis ou na direção dos Correios",
destacou Rivaldo da Silva.
União e campanha
O tema, delicado para o futuro de todos os trabalhadores, prevê a solidariedade e o trabalho em conjunto da categoria na luta contra as mazelas da ECT e a omissão dos responsáveis pelo Postalis. Somente a unidade dos ecetistas - aqueles que estão na ativa e aposentados, que terão prejuízos se 45% nos seus benefícios - é que será possível estudar um modelo melhor para o fundo de pensão dos trabalhadores.
O tema, delicado para o futuro de todos os trabalhadores, prevê a solidariedade e o trabalho em conjunto da categoria na luta contra as mazelas da ECT e a omissão dos responsáveis pelo Postalis. Somente a unidade dos ecetistas - aqueles que estão na ativa e aposentados, que terão prejuízos se 45% nos seus benefícios - é que será possível estudar um modelo melhor para o fundo de pensão dos trabalhadores.
É também crucial que todos sejam participativos ao momento da
Campanha Salarial 2018/19, participando das assembleias, que abarca este
e outros temas importantes para os trabalhadores, como o plano de
saúde, e principalmente o reajuste salarial. Os próprios ecetistas, em
conjunto, serão capazes de barrar o processo de lapidação dos Correios e
trazer de volta a credibilidade n empresa e resgatar o Postalis.
FENTECT
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