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sexta-feira, setembro 01, 2017

Direção da ECT manobra para no TST para prorrogar Acordo Coletivo até dezembro


Conforme a cláusula 81 do Acordo Coletivo 2016/2017, assinado em 20 de setembro de 2016 pela direção da ECT e pelas federações, a vigência do mesmo foi de 1 de agosto de 2016 a 31 de julho de 2017.

Estamos agora em plena negociação do novo Acordo, sendo que após o protocolo da proposta da FENTECT nada de prático foi encaminhado pela empresa no sentido de negociar as cláusulas do novo acordo.

O que temos visto é uma manobra da empresa no TST, para enrolar a negociação, ao mesmo tempo que o presidente Guilherme Campos vai para a imprensa nacional denunciar os “privilégios” dos trabalhadores dos Correios, que ganham justamente os mais baixos salários do funcionalismo federal. 

No dia 23 de agosto o Comando Nacional de Mobilização e Negociação da Campanha Salarial esteve reunido na sede da FENTECT, debatendo a atual situação de caos instaurado pela Empresa juntamente com a “proposta” do Ministro do TST.

A negociação que deveria ter começado no dia 08 de agosto, conforme acordado entre as partes, foi cancelada de forma unilateral pela direção da ECT o que prejudicou o seu início.
No dia 22 de agosto a categoria recebeu mais um golpe na tentativa de impedir que os trabalhadores pudessem começar as negociações coletivas da Campanha Salarial. A “proposta” apresentada pelo Ministro do TST inviabiliza todas as possibilidades de mobilização dos trabalhadores (greve/paralisações), independente dos ataques que a ECT venha a realizar. Além do mais prorroga o Acordo Coletivo vigente até 31 de dezembro impossibilitando as negociações da Campanha Salarial e colocando o debate do Acordo Coletivo de trabalho já dentro da vigência da reforma trabalhista onde todo tipo de atrocidade será permitida para que os patrões destruam os direitos trabalhistas e precarizem ainda mais as relações de trabalho.

Repudiamos a atitude de tentar “terceirizar” as negociações para o TST, e também as mentiras veiculadas pela ECT em seu informativo “Primeira Hora” (22/08/2017), tentando desqualificar a única Federação com poder legal de representar os trabalhadores nacionalmente (FENTECT).

Os sindicatos e a FENTECT estão dispostos para iniciar as reuniões com a ECT o mais rápido possível para que a categoria não seja ainda mais prejudicada, mas não aceitaremos imposição unilateral da empresa com retirada de direitos e sem garantia de reposição salarial.

Tendo em vista a situação criada pela direção da ECT a federação orienta para que as assembleias rejeitem a proposta do ministro do TST. Queremos a imediata abertura das negociações pois o prazo do acordo já está vencido. Não às manobras de Guilherme Campos.

FENTECT

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