NÃO À PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS E SIM AOS DIREITOS FEMININOS
O SINCORT/PA esteve representado pelas companheiras Maria de
Fátima Lobo (Anistia), Ana Célia (AC Tapajós/Santarém), Nivea Maria (AC
coqueiro), Mariluce Dias (CDD Cidade Nova) e Ana Helena Reis Titular da Comissão
Nacional De Mulheres.
Um dos temas do 19º Encontro de Mulheres da FENTECT responde à
atitude do presidente dos Correios, Guilherme Campos, de culpabilizar os
trabalhadores pela situação de crise da empresa. As ecetistas trataram dos
malefícios da privatização. Segundo elas, a reestruturação está suspensa,
contudo, o impacto já chegou às unidades, com a sobrecarga de trabalho e a
redução das despesas de saúde e pessoal.
“Privatizar é tirar o poder que nós temos hoje de todas as
esferas social em termos serviço público”, enfatizou a secretária de Imprensa
da FENTECT, Suzy Cristiny. Ela ainda tratou das estratégias que vêm sido
utilizadas para justificar a privatização, como discursos sobre inoperância dos
serviços e déficits econômicos, apoio midiático à iniciativa privada,
desmoralização das organizações representativas sindicais, entre outras.
Para Lucila Pereira, Secretaria da Mulher, a solução para alertar
a empresa deste equívoco da reestruturação é a greve. “O que nós precisamos
fazer é reforçar e ampliar o discurso aos trabalhadores, independente da
ideologia, para garantir os nossos direitos”. Ela ainda expôs que a finalidade
dos Correios não é garantir o lucro, mas, sim, priorizar o social.
Além de realizar moções de repúdio contra o presidente, as
participantes solicitaram a retratação perante a imprensa, pois a declaração
desmoralizou não somente os Correios, como também a classe de trabalhadores.
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