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quarta-feira, agosto 24, 2016

ECT ameaça hora-extra dos ecetistas com a proposta de banco de horas



Fazendo graça para o Comando de Negociação, mais precisamente, piada ao invés de negociação, a ECT apresentou, durante a reunião da Campanha Salarial 2016/17, uma das propostas mais absurdas para o Acordo Coletivo de Trabalho, até agora: a instituição do banco de horas para os trabalhadores (as) dos Correios. Além disso, outros ataques, como a recusa de tudo que foi proposto pela FENTECT, inclusive a prorrogação da liença-paternidade e a concessão de auxílio-creche aos filhos de todos os empregados (as), bem como a redução de direitos sobre multa de trânsito, registro de ponto, indenização por morte e direitos sindicais.

A ECT relacionou o banco de horas ao ponto eletrônico. Em contrapartida, para o comando, trata-se da tentativa de substituição das horas-extras dos ecetistas, atualmente regulamentada no ACT. Os representantes dos trabalhadores (as) acreditam no anseio dos gestores de extinguir um direito. O banco de horas será estabelecido como 1x1, logo, o dia de repouso semanal remunerado, por exemplo, não será pago de maneira dobrada, conforme o acordo.
A representação dos empregados (as) dos Correios ainda lembrou que, para muitos, as horas-extras servem também de incentivo e agregam ao salário no final do mês. O comando acredita que a medida regressiva da ECT é mais uma ferramenta para bater no trabalhador (a) e serve apenas como mais munição para uma greve geral da categoria.
Com a manutenção de várias cláusulas, sem apresentar inovações ou benefícios aos ecetistas, a ECT segue barrando a negociação. Enquanto isso, o comando busca a continuidade do processo e insiste que a aprovação do ACT vise não somente a manutenção dos empregos e da qualidade de vida nas bases, mas dos mais de 100 mil funcionários.
"Converse com o presidente Guilherme Campos e coloque nosso posicionamento. Se ele não quiser negociar, nós já sabemos o que fazer. Não queremos partir para a greve imediatamente, mas alguns gestores insistem em não colaborar", sugeriu o secretário-geral da FENTECT e membro do Comando de Negociação, José Rivaldo da Silva.

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