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quinta-feira, agosto 18, 2016

Presidente interino do Brasil promove retrocesso e a FENTECT diz não aos abusos


Os projetos que tramitam no Congresso Nacional não têm como objetivo a modernização, economia ou proteção do país, mas, sim, a venda dos direitos adquiridos na CLT
O governo interino do presidente Michel Temer mal ganhou espaço e foi abrindo caminhos para retrocessos nos setores trabalhistas de todo o País, tanto público quanto privado. A privatização dos Correios e de outras empresas públicas e estatais está entre esses retrocessos. O próprio presidente dos Correios, Guilherme Campos, alegou que essa decisão parte do chefe do Poder Executivo no Brasil.
Todos os trabalhadores (as) brasileiros (as) devem estar alertas, pois, no dia 12 de agosto, foi concluído estudo básico da ampla reforma trabalhista, que torna flexíveis direitos como o 13º salário, que poderá ser parcelado e negociado com o empregador; os salários, com o fim da política do aumento real; promove a ampliação da jornada de trabalho para 80 horas semanais e a negociação do adicional noturno, da licença paternidade, do salário mínimo e até mesmo das férias e o descanso remunerado de cada um, além de mexer com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre 34 direitos previstos no artigo 7º da Constituição Federal.
Correios privatizado, povo prejudicado
O plano de desestatização de Michel Temer será lançado no dia 25, quando coincidentemente será o julgamento final da presidenta Dilma Rousseff. O Correios está na mira da privatização do presidente interino, com a concessão e parcerias em todas as áreas de logística e infraestrutura.

Perdem os brasileiros, principalmente das regiões mais longínquas, sem acesso a serviços postais e bancários a não ser pela ECT, pois o processo prevê o fechamento de mais de 2 mil agências, em desassistência às comunidades do país. Perde-se o direito constitucional à comunicação eficaz e ágil garantida pelo patrimônio de mais de 300 anos.
Retrocessos adiantados
Conheça o pacote em curso no Congresso Nacional que arranca todas as maiores conquistas trabalhistas sociais da classe trabalhadora, na lista de projetos em tramitação está entre outros o PLC 30 (Senado – na Câmara era conhecido por PL 4330), que tem como objetivo contratações de terceirizados até mesmo para as chamadas atividades-fim (a principal na empresa ou órgão). Outro que precisa de atenção é o PL 427 (Câmara), que prevê a o fim dos sindicatos e impossibilita as greves, por exemplo. O PL 6411, na Câmara, também ameaça as convenções e os acordos coletivos, que são essenciais para garantir direitos e obrigações nas relações de emprego.

Unidos, os trabalhadores (as) podem barrar os ataques daqueles que querem retirar os direitos adquiridos com muita luta, e tentam a todo custo mascarar a entrega do Brasil nas mãos dos grandes empresários. O que se prega pelo atual governo interino não é desenvolvimento, é retrocesso.
Chega de ataques
Esses são apenas alguns dos atentados à classe de trabalhadores (as) em todo o Brasil. A alternativa para barrar os retrocessos é a união e a mobilização dos empregados de empresas públicas e estatais, em uma apresentação de força e resistência. Trata-se de uma luta a favor das famílias que dependem dos empregos, salários e benefícios conquistados por anos e por lutas.


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