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segunda-feira, agosto 22, 2016

Negociações seguem no segundo dia com debate das cláusulas sociais

Em continuidade as negociações da Campanha Salarial 2016/17, o Comando de Negociação se reuniu com representantes da ECT no período da tarde desta quinta-feira (18) para debater as cláusulas Das Questões Sociais: Anistia, Aposentados, Assédio Sexual e Moral, Promoção da Equidade Racial e Enfrentamento ao Racismo, Garantias ao Empregado Estudante, Licença-Adoção/Guarda Judicial, Programa Casa Própria.
O comando insistiu na questão da paridade do Grupo de Trabalho para casos de anistia na empresa e ressaltou que existe uma fragilidade da ECT em não querer ser imparcial nas avaliações. Além disso, solicitou a reintegração imediata dos anistiados Aragão (MT), Pedro Paulo (MG), Henrique (SP) e Afonso Rufino (AM), que sofreram a suspensão de contrato em pleno exercício como dirigentes sindicais. Outra demanda foi pela inclusão de novo parágrafo no acordo solicitando cópia dos processos à FENTECT.
Aos aposentados, o Comando de Negociação pede a garantia da participação do idoso em atividades pela valorização da diversidade humana e respeito às diferenças. E quanto aos que estão na ativa, ao empregado adotante, que sejam concedidos 30 dias úteis de licença-adoção, a título de licença-paternidade.
Quem ainda estuda não ficou fora das reivindicações. Ao empregado estudante, o comando quer que a empresa garanta transferência tanto em caso de aprovação em universidade pública quanto privada, bem como cursos técnicos. Quanto aos estágios, que haja uma cláusula pela liberação desses ecetistas, quando necessário, ainda com a possibilidade de alteração do horário de trabalho para não prejudicar os estudos.
Quanto à possibilidade da casa própria, a ECT alega não ter obtido sucesso com o comitê que tratou da gestão junto aos órgãos públicos para viabilizar moradia aos trabalhadores (as). Segundo a representação da empresa, as instituições públicas não realizam mais convênios, com taxas atraentes ou desconto em folha, por exemplo. Por isso, sugeriram a exclusão do final do caput Programa Casa Própria.
No entanto, o comando solicitou as atas das reuniões com as entidades bancárias e não aceitou a total exclusão, optando pela alteração do texto, de uma maneira que permita a flexibilização da forma de financiamento, tendo em vista que a atual realidade financeira poderá sofrer alterações futuramente. Pediu, ainda, que o dirigente de entidade habitacional seja liberado por um período, a partir do registro da cooperativa, sem limite de tempo, para atuar enquanto o projeto de habitação estiver sendo executado.

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