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segunda-feira, maio 22, 2017

Federação convoca os trabalhadores a ocupar Brasília no dia 24 de maio

Os empregados dos Correios também precisam fazer parte da maior mobilização em prol dos trabalhadores do País. Organizadas pelas principais centrais sindicais brasileiras - CUT, Força Sindical, CGTB, UGT, CSP-Conlutas, Intersindical, NCST, CSB, CTB - caravanas de diversos estados vão estacionar em Brasília para um dia especial de protesto contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária do governo federal, no dia 24 de maio, a partir das 14 horas, no estádio Mané Garrincha.

A expectativa é reunir até 50 mil pessoas e, para isso, os ecetistas devem estar lá. Há uma grande demanda interna contra retirada de direitos nos Correios, mas que poderá ser agravada em caso de aprovação dessas reformas.

A FENTECT solicita, portanto, que todos os sindicatos enviem para a federação o nome do organizador e o quantitativo de cada caravana que seguirár para capital do país, para participar da mobilização. Dessa maneira, será possível organizar o movimento com antecedência.



Parar o Brasil contra as reformas
 
Reunidas, as categorias de trabalhadores brasileiros vão preparar uma Greve Geral de 48 horas, prevista para o mês de junho. O intuito é parar o Brasil contra o retrocesso que está sendo proposto pelas contrarreformas do governo federal, que encerram direitos conquistados por lutas históricas da classe trabalhadora.

Com as medidas propostas, haverá aumento do desemprego e da miséria no país. O risco social será elevado e a luta dos trabalhadores dificultada, com as restrições nas atividades sindicais, que inviabilizam a defesa da classe, ampliação de direitos e a aplicação da Justiça do Trabalho.



Reforma Trabalhista
 
Com a Reforma Trabalhista, entre outras situações, está previsto intervalo reduzido a meia hora para o almoço; salário inferior ao mínimo para quem trabalhar menos de 30 horas por semana; fim das férias de 30 dias; jornada de trabalho diária e semanal sem limitação; fim dos concursos públicos, fim da carteira assinada e negociação do patrão e empregado sem parâmetros legais, ou seja, o fim da CLT.



Reforma da Previdência
 
O empregado corre o risco de trabalhar até morrer, ou aposentar sem o valor integral. A proposta do governo aumenta a idade de aposentadoria para 65 anos, para os homens, e 62 anos, para mulheres; eleva também para 49 anos o tempo de contribuição para aposentadoria integral; põe fim às aposentadorias especiais; reduz pensões e benefícios do INSS até metade do valor, e aumenta o tempo de contribuição para trabalhadores rurais em 20 anos e a idade para 60 anos.

Carteiros, atendentes, OTTs e administrativos podem se organizar nas bases para conquistar mais apoio ao movimento e gerar força à luta. Os ecetistas têm uma grande missão, tão importante quanto lutar contra o desmonte e a privatização dos Correios.

fentect

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