Em adesão ao chamado das centrais sindicais de todo o País - os
trabalhadores dos Correios participaram, com sucesso, do movimento
#OCUPABRASÍLIA. Pacífica em grande parte do percurso, na Esplanada dos
Ministérios, no dia 24 de maio, a marcha demonstrou a insatisfação de
200 mil trabalhadores, que dizem “não” às contrarreformas do presidente
Michel Temer (Reformas Trabalhista e da Previdência), além de pedirem a
renúncia do chefe do Executivo e Diretas Já.
Como representação de toda a categoria, a FENTECT levou para as ruas
uma grande bandeira, como a camisa dos ecetistas, com as principais
demandas: #FORATEMER, #FORAKASSAB e #FORAGUILHERMECAMPOS. No mesmo dia,
antes de ocuparem o Plano Piloto, na capital federal, os ecetistas
ocuparam a frente do edifício sede dos Correios, com carro de som e
discursos acalorados, contra as retiradas promovidas pela ECT.
Ataque aos trabalhadores
A federação destaca que é contra todo e qualquer tipo de violência,
como foi veiculado pela mídia. No entanto, ressalta que a truculência da
Polícia Militar do Distrito Federal contra os manifestantes é
inadmissível e somente desqualifica a mobilização, que, por vezes, foi
acalmada pelos próprios dirigentes das centrais que estavam conduzindo a
marcha. Ao tentar aproximação do Congresso Nacional, dita casa do povo
brasileiro, a PM tentou dispersar os manifestantes com bombas de efeito
moral e balas de borracha, antes mesmo de haver qualquer ato violento
por parte de algum civil.
É de suma importância que a população brasileira mantenha a coragem
para permanecer alerta contra a retirada de conquistas históricas, mesmo
com a veiculação desenfreada da imprensa dos atos de vandalismo, ainda
não comprovados de onde partiram, no dia da manifestação, que faz apenas
com que a sociedade desacredite no movimento e recue na luta pelos
próprios direitos.
Greve Geral de 48 horas
O Ocupa Brasília reuniu caravanas de todo o Brasil, foram cerca de
mil ônibus. A FENTECT estará atenta às próximas agendas das centrais,
que prometem novas mobilizações e uma possível greve geral no mês de
junho, de até 48 horas, ainda mais ampla que a do dia 28 de abril.
A federação reforça a importância da união de todos os trabalhadores
dos Correios as demais categorias brasileiras, em defesa dos seus
direitos além dos muros da ECT, pois a privatização é um reflexo da
atual política nacional. É preciso denunciar os problemas internos que
prejudicam a categoria, mas ir também às ruas protestar contra questões
ainda mais amplas, que ameaçam o futuro dos servidores públicos e de
estatais, empregados CLT e a família de cada um.
#Nãoàreformatrabalhistaeprevidenciária
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