Powered By Blogger

Páginas

sábado, setembro 24, 2011

Correios só negociam com fim da greve

 Os Trabalhadores, porém, prometem intensificar paralisação por um reajuste salarial maior que a estatal oferece
Empresa suspende por prazo indeterminado entregas com horário programado, como o Sedex 10 e o Sedex Hoje. Os Correios retiraram a sua proposta de reajuste salarial e afirmaram que só voltam a negociar com os grevistas após o retorno ao trabalho.

Para o secretário-geral da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), José Rivaldo da Silva, a decisão joga “mais gasolina” ao movimento.
“Vamos massificar a greve e fazer com que eles [direção dos Correios] voltem a dialogar com a gente”, afirmou.
Segundo a Fentect, todos os sindicatos aderiram ao movimento. Dos 45 mil carteiros na ativa, 70% estão parados, disse. Somente na cidade de São Paulo há 10 mil entregadores de cartas. Diferentemente da estimativa dos sindicatos que representam a categoria, a empresa afirmou que somente um terço dos funcionários aderiu à paralisação iniciada ontem em todo o país.

A maior parte dos grevistas são carteiros, o que comprometeu as entregas -18 mil pararam em todos os Estados, segundo os Correios. A empresa suspendeu por tempo indeterminado os serviços com horário programado: o Sedex 10, o Sedex Hoje e o Disque Coleta. No primeiro dia de greve, 17% da carga total atrasou. São entregues diariamente 35 milhões de objetos pelos Correios.
“Pedimos a compreensão da população”, disse o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira. Ele afirmou que o plano de contingência da empresa vai priorizar correspondências com prazos, como as faturas.
“LIMITE”

Atualmente trabalham nos Correios cerca de 110 mil pessoas em todos os Estados -o quadro que atua no dia a dia é um pouco menor, por causa de férias e licenças. Só de carteiros, há cerca de 45 mil. A diretoria dos Correios afirmou que a última proposta foi no “limite” da sua capacidade orçamentária.

Até a sexta-feira passada, a empresa ofereceu um abono imediato de R$ 800 e um reajuste salarial de 6,87% (a inflação de 12 meses até julho, o mês-base para o cálculo) e mais um acréscimo linear de R$ 50 por mês a partir de janeiro. O valerefeição passaria de R$ 23 para R$ 25. A proposta foi recusada.

Os trabalhadores querem aumento linear de R$ 400 a partir de janeiro, reposição de 7,16% e mais 24,76% referentes a perdas desde 1994. O salário-piso é de R$ 807. O presidente dos Correios afirmou que vai descontar a falta dos grevistas durante a paralisação e que existe a possibilidade de ação judicial contra o movimento. 

Além da questão salarial, os grevistas se queixaram da falta de funcionários, o que sobrecarrega as empresas. A empresa disse que esse problema está sendo amenizado com novas contratações. No mês passado, 2.000 começaram a atuar em funções administrativas. Os Correios afirmaram que 6.000 carteiros serão incorporados até o mês que vem.

“Esperamos que a direção dos Correios resolva esse impasse”, disse o advogado das agências franqueadas, Marco Aurélio

FOLHA DE S. PAULO - SP

Um comentário:

  1. Caros companheiros dos correios.
    Gostaria que vc’s acessassem o link abaixo para dar uma resposta a um cidadão que esta comentando coisas pesadas na rede sobre as nossas reivindicações.
    Seque abaixo o seu comenta:
    “Se é carteiro, foi porque "escolheu" ser carteiro! Ninguém te obrigou a ser! Você vive em um país livre e não comunista! Você já sabia de tudo quando prestou concurso, sabia de tudo! E digo mais, já ouvi e re-ouvi comentários de funcionários de dentro do correio que é uma roubalheira de tudo, mercadorias, cartões de crédito, tudo que se pode tirar de lá de dentro. Então , não me venha com dar lição de moral aqui no povo, porque somos "NÓS" que pagamos para você roubar e não "Trabalhar"
    O link para dar sua opinião é:
    http://youtu.be/pMvXWok0Ki0
    vamos comentar sem ofender, mas mostrar para este cidadão que a nossa luta é justa.
    Abraços a tod@s
    Herlon

    ResponderExcluir