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quarta-feira, setembro 21, 2011

Greve continua forte

Sindicato de Uberaba e ADECAP aderem ao movimento e fortalecem greve. Desesperada, direção da empresa mente que greve enfraqueceu.

Desesperados com a força que o nosso movimento tem ganhado, o Governo Dilma (PT) e a direção da empresa apela para uma manobra ridícula.  Eles andam por aí dizendo, noticiando para a imprensa e em informativos internos da empresa, que a greve enfraqueceu ou acabou.

MENTIRA! Ao contrário do que a direção da ECT noticia, a greve dos trabalhadores dos Correios continua FORTE. E a nossa luta se fortalece mais a cada dia. O sindicato de Uberaba, o único, dentre os 35, que não havia aderido ao movimento grevista, decidiu paralisar as atividades. 

A Associação dos Profissionais dos Correios (ADECAP), composta pelos técnicos, o pessoal de nível superior e o pessoal da área administrativa dos Correios, também aderiram a greve e lançaram o movimento “SOMOS CORREIOS”.  De acordo com informe da associação, nacionalmente, 40% dos associados estão paralisados. “É a resposta dos empregados ao processo de desprofissionalização da ECT e da discriminação com propostas de reajustes com percentuais diferenciados”, declara a diretoria executiva da ADECAP.

As princi-pais reivindicações dos trabalhadores dos Correios são a reposição da inflação de 7,16%; R$ 400 reais de aumento real; reposição das perdas de 24,87%, referente ao período de 1994 a 2010. Já a empresa ofereceu apenas 6,87% referente à inflação; e só R$ 50 reais de aumento real a ser pago em janeiro de 2012. A categoria rejeitou essa proposta rebaixada da empresa nas assembleias do dia 13 de setembro, quando foi decretado a greve nacional.

A greve é a última das conseqüências, quando a empresa se recusa a abrir a mesa de negociação. Agora o governo e a direção da empresa dizem que só lançam uma proposta se a greve parar. A categoria diz não. Sabemos o peso que é construir uma greve nacional e que o movimento paredista é o principal instrumento de força temos nas negociações. Portanto a greve só acontece por falta de vontade política do presidente da ECT, Wagner Pinheiro, sob a orientação da presidente Dilma Rousseff (PT).

O governo diz que não pode dar um aumento maior devido à crise econômica, porém, segundo dados alardeados na imprensa, a ECT lucrou R$ 499,65 milhões só no primeiro semestre de 2011, o que corresponde a um aumento de 48,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, a categoria também trava uma luta justa contra a privatização dos Correios. A Medida Provisória 532 vai privatizar a Empresa de Correios e Telégrafos, uma das mais importantes estatais do país, piorar os serviços prestados e precarizar as relações de trabalho. A nossa luta é o único meio capaz de barrar a privatização e melhorar nossas condições de trabalho.
 
Fonte: Sintect Pi

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