Powered By Blogger

Páginas

quarta-feira, outubro 12, 2011

Comando Nacional de Negociação e Mobilização 2011. INFORME – 044, Brasília, 11 de outubro de 2011.


Companheiros/as, no dia de ontem, 10/10, em mais uma tentativa de evitar o dissídio, esse Comando esteve reunido com o Ministro Relator Maurício Godinho Delgado buscando o entendimento no TST para ser avaliado pela categoria nas assembléias, sem a necessidade do julgamento pelo TST.

Estiveram presentes nessa reunião os dirigentes sindicais: Ronaldão – Secretário Geral do SINTECT/RJ; Diviza – Presidente do SINTECT/SP; Amanda - Presidente do SINTECT/DF; Anai – Sec. de Mulheres FENTECT - PCO; Geraldinho – Sec. Política Sindical FENTECT – CONLUTAS/SP; e Rogério Ubine – Sec. de Relações Internacionais – FENTECT e membro do Postalis.

O Relator deu muita ênfase à proposta econômica feita pela Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi (R$ 80,00 em outubro), dizendo que “é uma boa proposta”. Quanto aos dias parados, o relator foi categórico e taxativo em dizer que deveríamos pensar melhor e acatar a proposta da Ministra (6 dias descontados em 12 parcelas, a partir de janeiro de 2012, e compensação do restante dos dias, sem desconto dos tickets e outros benefícios. Disse ainda que no TST já existe jurisprudência em descontar dias parados. Portanto, o posicionamento do relator é que a proposta apresentada contempla a categoria, com índice de 9,9% de ganho real sobre o piso salarial, e, para que ganha em média R$ 1.000,00, um ganho de 8% acima da inflação.

O Ministro Relator nos informou que o Acordo poderá ser homologado com qualquer uma das duas propostas já apresentadas nas duas Audiências de Conciliação até minutos antes do julgamento (sendo a segunda proposta a de R$ 60,00 em janeiro e R$ 800,00 de abono). Deixando assim, para os sindicatos decidirem nas assembléias da categoria.Os dirigentes sindicais presentes na reunião, frustrados, puderam constatar que a realidade apresentada pelo TST é totalmente diferente dos anseios da categoria, pois aquele tribunal aplica o rigor da lei e jurisprudência, saindo do campo do dialogo. Essa realidade foi repassada por este comando aos trabalhadores(as), através de seus informes, e foi exatamente com essa preposição que a maioria do Comando Nacional de Negociação e Mobilização dos trabalhadores orientou, por meio do informe 41, pela aceitação da proposta da Ministra Peduzzi, e por entender que não haveria mais avanços significativos, e que os trabalhadores(as) poderiam ter um prejuízo ainda maior caso não a aceitassem.

Sempre repudiamos a atitude truculenta adotada pelo governo e dirigentes da ECT em relação ao movimento grevista da nossa categoria, pois, nós, representantes dos trabalhadores(as), tentamos a todo momento buscar o diálogo e a negociação com ambas as partes. Este Comando deseja que, caso ocorra o julgamento do Dissídio, tenhamos sorte, pois os trabalhadores(as) não merecem ser prejudicados no Tribunal Superior do Trabalho.

“Por um Correios público e de qualidade. Fim da exploração. Não à privatização”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário