Greve dos Correios será julgada na próxima terça (11) pelo TST
Mais
uma vez os trabalhadores em greve há 25 dias e a Empresa de Correios e
Telégrafos não conseguiram chegar a um acordo na audiência de instrução
realizada na tarde desta sexta-feira (7), no Tribunal Superior do
Trabalho (TST), em Brasília. Depois de rejeitarem a proposta da última
terça-feira, construída na primeira audiência de conciliação (4), os
funcionários dos Correios, representados pela Federação Nacional dos
Empregados em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect)
ainda buscaram o entendimento nesta sexta-feira, no tribunal, mas por
não concordarem com o desconto dos dias parados acabaram por não fechar
acordo com a nova proposta formulada pelo TST. O julgamento do dissídio
será na terça-feira, (11) às 16h.
O
presidente do TST, ministro João Orestes Dalazen foi quem mediou à
reunião. Na última proposta encaminhada à categoria, havia o reajuste de
6,87%, abono imediato de R$ 800 e aumento linear de R$ 60 a partir de
janeiro de 2012. Também devolução imediata dos dias seis descontados
para posterior parcelamento desses dias em janeiro e compensação dos
demais dias. Depois de uma rápida reunião entre o comando de greve, a
decisão pela rejeição. “Após as últimas assembleias não estávamos
autorizados a aceitar qualquer proposta que contivesse desconto dos dias
parados”, lembrou Saul Gomes da Cruz, da diretoria da o comando de
greve.
Diante
do impasse, Dalazen entendeu que não haveria mais disposição para
acordo e encaminhou o dissídio para julgamento. O ministro Maurício
Godinho Delgado será o relator do processo. O julgamento acontecerá numa
sessão extraordinário da Seção de Dissídios Coletivos do TST, marcada
para à tarde da próxima terça-feira. Existe o entendimento da categoria
de que apenas a abusividade da greve seja julgada, uma vez que a Fentec
não concordou com a o julgamento das cláusulas econômicas do dissídio.
Assessoria da Imprensa da Fentect
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